Mulheres escritoras
Ficha de autora
Prémios: 1953 - Prémio Delfim Guimarães, pelo romance A sibila
1954 - Prémio Eça de Queiroz
1966/1967 - Prémio Ricardo Malheiros
1967 - Prémio Nacional de Novelística
1975 - Prémio Adelaide Ristori
1980 - Prémio do Pen Clube Português
1981 - Prémio D. Dinis
1982 - Prémio Cidade do Porto
1983 - Grande Prémio Romance e Novela
1988 - Prémio RDP Antena 1 1988 - Prémio Seiva de Literatura (Companhia de Teatro Seiva Trupe), Porto
1993 - Prémio da Associação de Críticos
1994 - Prémio Municipal Eça de Queiroz (Câmara Municipal de Lisboa)
1996 - Prémio Máxima de Literatura 1996 - Prémio Bordalo de Literatura (Casa da Imprensa)
1997 - Prémio da União Latina
2001 - Grande Prémio do Romance e Novela
2004 - Prémio Vergílio Ferreira 2004 - Prémio Camões Por ocasião do cinquentenário da publicação de A Sibila, a 15 de outubro de 2004, foram entregues a Agustina Bessa-Luís as Chaves da Cidade do Porto, pelo Presidente Rui Rio.
2005 - Prémio de Literatura do Festival Grinzane Cinema, Turim, Itália
Condecorações: 1980 - Ordem de Santiago da Espada
1981 - Condecorada Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal
1988 - Medalha de Honra da Cidade do Porto
1989 - Officier de l’Ordre des Arts et des Lettres, atribuído pelo Governo Francês
2016 - Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada de Portugal
Doutoramentos Honoris Causa: 1999 - Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Lusíada, Porto
2005 - Doutoramento Honoris Causa pela Universidade do Porto
2008 - Doutoramento Honoris Causa pela Universidade Tor Vergata de Roma
2018 (nov, 29) - Doutoramento Honoris Causa pela UTAD |
Ao longo da sua vida a autora publicou numerosos prefácios, ensaios e artigos em vários jornais e revistas.
Jornais e revistas: A Tribuna; Autêntica (revista); Movimento de Cultura Portuguesa; Camões – Revista de Letras e Cultura Lusófonas; Colóquio/Letras; Critério: Revista Mensal de Cultura; Diário de Notícias; Diário do Norte; Diário Popular; Egoísta; Expresso; Factos (revista); Grande Reportagem (revista de informação); Igreja e Missão – Revista Missionária de Cultura e Actualidade; Jornal de Letras, Artes e Ideias; Jornal de Notícias; Jornal do Comércio; Jornal Novo; K (revista); Lusíada – Revista Ilustrada de Cultura; Oceanos (revista); O Comércio do Porto; O Independente; O Jornal; O Liberal; O Primeiro de Janeiro; Persona; Público; Tempo e o Modo: Revista de Pensamento e Acção; Panorama – Revista de Arte e Turismo; Raíz e Utopia (revista); Semanário; Visão (revista).
Publicadas na imprensa escrita:
Livros:
Bessa-Luís, A. & Portela, A. (1986). Agustina por Agustina. Entrevista conduzida por Artur Portela. Porto: D. Quixote.
Entrevistas em periódicos: Em desenvolvimento.
Multimédias:
Grandes entrevistas – Agustina Bessa-Luís. (2004, junho 22). Jornal de Letras. Retirado de http://www.tirodeletra.com.br/entrevistas/AgustinaBessa-Luis.htm
Segre, D. & Fondazione Libero Bizzarri (2005, dezembro) Conversazione a Porto [Conversas no Porto. Manoel de Oliveira e Agustina Bessa-Luís]. [vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=yg8ZYZb5gCg
Não consta.
Wilhelm, E. A. (1984). Contos portugueses modernos: Antologia bilingue (luso-alemã). Lisboa: Ulmeiro.
Baldaque, L. (Org., Rec.) (2017). Agustina Bessa-Luís – Ensaios e artigos (1951-2007) [Col. Cultura Portuguesa; pref. de José António Saraiva] (vols. I, II, III). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Bessa-Luís, A. & Luís, A.¹ (2014). Elogio do inacabado [Col. Cultura Portuguesa]. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
(Antologia de manuscritos, ed. póstuma; Reúne os romances inacabados Homens e mulheres, As grandes mudanças, Coração de água, O caçador Nemrod, e meninos flutuantes. ¹Apresentação, descrição de manuscritos da autoria de Alberto Luís)
Cruz, M. V. & Ferreira, L. A. (Orgs., Compil.) (2008). Dicionário imperfeito. Lisboa: Guimarães, 2008.
Luís, A. & Baldaque, L. (Orgs., Compil.) (2013). Caderno de significados. Lisboa: Guimarães.
Mexia, P. (Sel.) (2000). Contemplação carinhosa da angústia [Introd. de Pedro Mexia]. Lisboa: Guimarães Editores
Não pertença a nenhum movimento literário.
Correspondência:
Eduardo Lourenço, Sofia de Melo Breyner e Vieira da Silva.
Correspondência Publicada:
Bessa-Luís, A. & Wilcock, J. R. (2021). Correspondência (1959-1965) (L. Baldaque, Trad.) [pref. E. Montequin]. Lisboa: Relógio d’Água Editores.
Luís, A. & Baldaque, L. (Orgs.) (2014). Correspondência Agustina-Régio (1955-1968) [pref. Isabel Ponce de Leão]. Porto: Guimarães Editores.
Lentina, A. M. (2012). Agustina Bessa-Luís et l’écriture de l’Histoire (Tese de doutoramento). Paris Sorbonne Université, Paris.
Dados acessíveis no site d’O círculo Literário de Agustina Bessa-Luís”: https://www.clabl.pt/pt/ |
Em desenvolvimento.
Coelho, J. P. (Dir.). (1960). Dicionário de literatura portuguesa, brasileira, galega e estilística literária (pp. 171, 509). Porto: Livraria Figueirinhas.
(a autora está mencionada na entrada “contemporâneos” - p. 171; e entre outras autoras – p. 509)
Saraiva, A. J. & Lopes, O. (1979). História da Literatura Portuguesa (11ª ed.) (p. 1131, 1133). Porto: Porto Editora.
(A autora está mencionada na subparte referente ao pós-guerra - década de 50/60, com o título: Novelística ligada à emancipação feminina - p. 1131; Agustina Bessa-Luís aparece ainda na p. 1133.)
Saraiva, A. J. & Lopes, O. (1989). História da Literatura Portuguesa (15ª ed.) (p. 1165). Porto: Porto Editora.
(A subparte existente no volume anteriormente desaparece, só consta a menção “Uma das feições mais notáveis do pós-guerra é o movimento da ficção de autoria feminina” - p. 1165. Agustina Bessa-Luís aparece na p. 1166.)
Oliveira, A. L. (1983). Escritoras brasileiras, galegas e portuguesas (p. 28). Braga: Academia Galega. |
Nasci adulta, morrerei criança
Ela por ela
Reportagens: Ler mais ler melhor vida e obra de Agustina Bessa Lui?s
Obras adaptadas ao cinema: (colaborações com diálogos de guiões ou para a adaptação de romances seus ao cinema)
Filmes de Manoel de Oliveira: Francisca, inspirado em Fanny Owen (1980); Vale Abraão (1991/1992); O Convento, inspirado na obra Terras do risco (1995); Party (1996); Inquietude (1998) inspirado no conto A mãe de um rio (1981); O princípio da incerteza (2001); O espelho mágico (2005), adaptado do romance A alma dos ricos (2002).
Em 1981, Agustina escreve o texto que acompanha o filme Visita ou memórias e confissões, realizado com uma equipa reduzida por ocasião da venda da casa da Vilarinha no Porto, de Manoel de Oliveira. O filme encontra-se depositado na Cinemateca e só será exibido depois da morte do cineasta.
Em 2009, há uma adaptação do romance A corte do Norte (1987) pelo cineasta João Botelho.
“O círculo Literário de Agustina Bessa-Luís” criado a 12 de outubro de 2012, com sede inicial na Universidade Fernando Pessoa, no Porto. Link para o site: https://www.clabl.pt/pt/ |
A ficha da autora está em desenvolvimento.
Elementos Biográficos
Casamento com Alberto Luís (1921-2017), advogado, a 25 de julho de 1945.
Filha: Mónica Baldaque (13 de maio de 1946--), pintora, escritora e desempenhou uma carreira de Conservadora de Museus. Conservadora de Museus Municipais do Porto, na Direção do Museu Nacional de Literatura; Direção do Museu Nacional de Soares dos Reis.
Netas: Lourença Baldaque (14 agosto de 1979--), licenciada em Arte e Património pela Universidade Católica do Porto. É também escritora e foi responsável pela organização de vários volumes de ensaios, textos inéditos e antologias escritos por Agustina Bessa-Luís ao longo da sua vida literária. Nomeadamente, o volume de manuscritos inéditos Elogio do inacabado (2014) e três volumes de ensaios e textos publicados pela escritora em diversos órgãos de comunicação social, Agustina Bessa-Luís – Ensaios e artigos (1951-2007), prefácio, José António Saraiva, lançados em 2017.
Leonor Baldaque (27 de janeiro de 1978--), atriz e escritora. Desempenhou vários papeis em filmes adaptados de romances de Agustina Bessa-Luís.
Cargos: Colaborou e escreveu em várias publicações periódicas, tendo sido entre 1986 e 1987 diretora do diário O Primeiro de Janeiro (Porto).
Entre 1990-1993 assumiu a direção do Teatro Nacional de D. Maria II de Lisboa.
Foi membro da Alta Autoridade para a Comunicação Social, da Académie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres (Paris) e da Academia Brasileira de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa (Classe de Letras). |
Dados de Inventário
Identificação dos inventariantes
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