Mulheres escritoras

Foi professora no ensino primário.

Tirou o Curso Social do Instituto Superior de Higiene Dr. Ricardo Jorge.

Começou por publicar os seus primeiros versos aos 17 anos, no jornal de Coimbra O Despertar.

Os seus livros Asa Ferida, Pássaro de Fogo, Carta de Prego e Raio Verde foram aprovados em mérito absoluto pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Escreveu contos e poemas para diversos jornais, entre os quais Diário de Lisboa, Diário Popular, Jornal de Letras e Artes, Notícias de Lourenço Marques, ABC de Luanda, Viagem, Oliva, Flama, Diário dos Açores, Correio Beirão, Século Ilustrado, República, Ocidente, Século, Diário de Notícias, Colóquio, La Prosa (de Roma), entre outros.

As suas obras foram várias vezes incluídas nos programadas da Emissora Nacional, Rádio Peninsular, Rádio Renascença, Rádio Clube português e na Rádio Nacional de São Paulo.

Alguns dos seus poemas foram traduzidos para espanhol e italiano tendo sido publicados em jornais de vários países.

Fez parte da direção do cenáculo literário e artístico Tábua Rasa, assim como da Sociedade Histórica da Independência de Portugal e da Sociedade portuguesa de Escritores (com a qual colaborou na organização da biblioteca).

Apresentou-se em conferências no Palácio da Independência, na Sociedade de Instrução e Beneficência A Voz do Operário, no Rotary Club e noutras instituições nas quais organizou recitais de poesia.

Tem uma placa toponímica com o seu nome em Lisboa.