Mulheres escritoras
Ficha de autora
Lima, J. P., & O’Neill, M. prefácio. (1929). Sobre um vulcão. Lisboa: Editado pelo autor.
Luz, A. (189-). Hymno a S.M. El-Rei Senhor D. Manuel II - partitura (M. O’Neill, poema). Lisboa: Litha. Salles.
Marville, pseud., L. (1924). Noções de Teosofia. Lisboa: Livraria Clássica Editora.
O’Neill, M. (1930). Não julgarás—Conferências. Porto: Sociedade Portuense de Investigações Psíquicas. https://purl.pt/40020
Parceria A. M. Pereira. (1900). Almanach iIlustrado da Parceria António Maria Pereira (M. O’Neill, parceria). Lisboa: P.A.M.P.
Teve diversos cargos no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP). Foi vice-presidente em 1926.
Esteve na secção da Assistência Social entre 1922-1923, 1925-1929 e 1931-1932. Também na Assistência e Trabalho e Ligas de Bondade em 1924.
Cardoso, N. C. (1917). Maria O’Neill. Em Poetisas Portuguesas (pp. 194–201). Lisboa: Livraria Scientifica. https://archive.org/details/poetisasportugue00carduoft/page/n7/mode/2up
Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas. (1947). Catálogo: Exposição de livros escritos por mulheres. Lisboa: Gráfica Santelmo.
Correia, R. L. M. P. (2013). O Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas: A Principal Associação de Mulheres da Primeira Metade do Século XX (1914-1947) (Mestrado). Universidade Nova de Lisboa - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Lisboa.
A feminista Maria O’Neill. (20 de março de 2022). A Voz do Operário. https://vozoperario.pt/jornal/2022/03/20/a-feminista-maria-oneill/
Carvalho, L. (10 de maio de 2022). Maria O’Neill, uma mulher socialista na 1a República. O Setubalense. https://osetubalense.com/sociedade/2022/05/10/maria-oneill-uma-mulher-socialista-na-1a-republica/
Esteves, J. (21 de março de 2010). Maria O’Neill || 1873—1932 [Blogue]. Silêncios e Memória https://silenciosememorias.blogspot.com/2010/03/25.html
Esteves, J. (10 de fevereiro de 2014). I Congresso Feminista e de Educação—1924 [Blogue]. Silêncios e Memória https://silenciosememorias.blogspot.com/2014/02/0514-i-congresso-feminista-e-de.html
Gomes, A. (4 de maio de 2004) O Primeiro Congresso Feminista em Portugal Realizou-se há 80 Anos. Público. https://www.publico.pt/2004/05/04/sociedade/noticia/o-primeiro-congresso-feminista-em-portugal-realizouse-ha-80-anos-1192796
Maria O´Neill [Blogue]. (sem data). Net Saber https://biografias.netsaber.com.br/biografia4040/biografia-de-maria-oneill
Oliveira, M. A. (sem data). Alexandre O’Neill [Institucional]. Obtido de Centro Virtual Camões http://cvc.instituto-camoes.pt/seculo-xx/alexandre-oneill-dp9.html
[#VozesFemininas] Maria O’Neill (1873-1932) [Blogue]. (19 de agosto de 2022). Projeto Adamastor https://projectoadamastor.org/vozesfemininas-maria-oneill-1873-1932/
Belot, A. (1913). A Força do Hábito (M. O’Neill, Trad.). Lisboa: Livraria Editora.
Dumas, A. (1911). A Dama das Camélias (M. O’Neill, Trad.). Lisboa: Livraria Editora.
Vivekananda, S., pseud. (1925). Râja Yoga ou conquista da natureza interna (M. O’Neill, Trad.). Lisboa: A. M. Teixeira e Filhos.
Dedicada à causa espírita, assistiu a conferências neste âmbito e traduziu uma delas.
Escreveu para os jornais O Intransigente, Brasil e Portugal, Jornal da Mulher, Zig-Zag, Correio da Europa, Bem público, Sátira – única colaboração feminina –, Serões, Ilustração Portuguesa, entre outros. Escrevia para a revista Alma Feminina. Em 1930-31 colaborou na Pensamento, revista socialista do Porto.
Foi diretora do Almanach das Senhoras – entre 1911 e 1925 – e do Almanach Illustrado.
Teve diversas funções no CNMP. Pertenceu à comissão organizadora do I Congresso Feminista e de Educação de 1924.
Na Associação dos Caixeiros de Lisboa, numa conferência subordinada ao tema “A ferocidade do egoísmo”, discursou sobre o desenvolvimento do movimento feminista e reivindicou para as mulheres o direito de voto sem restrições. Em 1921, o Conselho organizou conferências de cariz educativo. Maria O’ Neill abordou o tema “Prostituição infantil”. Discursou no Primeiro Congresso Nacional Abolicionista.
Encontram-se várias referências a Maria O’Neill no Comércio do Porto, Gazeta de Coimbra, O Primeiro de Janeiro, entre muitos outros jornais da época.
Desiludida por a 1ª República não ter adotado o sufrágio feminino, em 1919 aderiu a um partido operário e marxista – o antigo Partido Socialista Português. Expressou o seu desamor com a república na primeira página do periódico O Combate ao afirmar a 20 de fevereiro de 1920 que “(…) a voz da mulher serviu na propaganda pública, a sua acção fez-se sentir no trabalho clandestino, mas, aproveitada como um instrumento, não lhe reconheceram capacidade para defender os seus direitos.”.
Socialista e dedicada à luta da classe trabalhadora, deu conferências em diversos sindicatos e Associações como A Voz do Operário, no qual terá sido a primeira mulher eleita para os corpos sociais como membro da comissão de instrução, educação e arte. Interveio também n’A Voz do Operário com artigos no jornal, com conferências e com discursos em vários eventos.
Teve algumas ligações ao Ministério do Trabalho. Foi a única mulher vogal de uma comissão de promoção do mutualismo. De igual modo, foi presidente da «Bolsa de Trabalho Feminino de Lisboa»: uma experiência de centro de emprego.
Usava a sua voz para demonstrar o descontentamento com os sucessivos governos que ignoravam a luta das mulheres pelos direitos que ainda estavam por cumprir. Um dos jornais prediletos da autora era o Setubalense.
Elementos Biográficos
Descendente de famílias nobres, é filha de D. Maria Carlota Infante de la Cerda Pereira d'Eça e de Carlos Torlades O'Neill. Sobrinha do Visconde de Santa Mónica. Neta do general José António Pereira O’Eça.
Avó de Alexandre O’Neill.
Dados de Inventário
Identificação dos inventariantes
O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projeto UIDB/00657/2020