Obras

Algumas críticas na imprensa:

“Um livro-data da ficção portuguesa do período a que poderemos chamar o pós-25 de Abril.” (Coelho, E. P.,  Jornal de Letras)

“Uma das maiores revelações da ficção portuguesa nos últimos tempos. Aplaudido, esgotado, premiado, o seu primeiro romance. As palavras, belíssimas, não são esbanjadas. Uma prosa densa e leve, sem nada a mais e sem nada a menos, parada no ponto exacto.” (Alves, C. F., Jornal de Letras)

“O silêncio tem uma escrita de invulgar qualidade na recente literatura portuguesa; a cada releitura nos fica esta sensação de que «só conseguimos traduzir o que pensamos através de semelhanças longínquas, como se o verdadeiro sentido nos escapasse». Cabe agora a outros leitores o gosto de ler e reler o livro de T.G., encher o «silêncio» de ecos, provar que «a literatura não se converteu em silêncio», não se tornou «apenas imanente», que as palavras não ficam «cercadas, bloqueadas» e que antes nos nasce a «vontade de cantar».” (Morão, P. Expresso).

“Até agora, sem dúvida o melhor livro de 1981. Um dos livros que eu mais amei nos últimos anos.” (Horta, M. T., Revista Mulheres)

“Em grande força, estreou-se T.G. com este romance em 1981. Muito justamente, a recepção crítica foi triunfal e afinou pelo tom superlativo da consagração. De 1981 a 1995 o livro teve quatro edições. Doze anos depois, chega a quinta edição […] Grande era o risco de se ter tornado um objecto cristalizado e enfraquecido. Mas venceu essa prova de fogo e chega-nos intacto.” (Guerreiro, A., Expresso, 2007)

Nelson, J. E. (1995, abril 25). Silêncio lancinante. Jornal de Notícias. Retirado de https://drive.google.com/file/d/0B6Yjdi1fotMmWWFKRWM0Z3NzX2M/view

Alguma bibliografia acerca desta obra:

Coelho, E. P. (1984). A Seda do Lenço. A Mecânica dos Fluidos. Retirado de: https://drive.google.com/file/d/0B6Yjdi1fotMmRHlkR1J2RU5sdWM/view

Cordeiro, C. R. (1997, janeiro). Os limites do romanesco. Revista Colóquio/Letras, (143/144), 111-133.

Dias, M. H. M. O silêncio ainda está a nos falar dos seus enigmas romanescos. Retirado de: https://drive.google.com/file/d/0B6Yjdi1fotMmcXI4Nzk1ME9vNVE/view

Duarte, O. M. C. (2005). Teolinda Gersão: A escrita do silêncio (Dissertação de mestrado). Universidade do Minho, Braga.

Faria, A. B. C. (2006). Há um mundo que se quebra quando eu falo. Anais do V seminário de literaturas de língua portuguesa: Portugal e África: representações contemporâneas da subjetividade. Rio de Janeiro: NEPA: Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da Universidade Federal Fluminense.

Fernandes, M. P. C. (2016). Pelo nome da mãe: O silêncio de Teolinda Gersão e a refundação do mundo. In A. L. Assunção, E. C. Tolentino, G. M. Bragança & I. V. Figueiredo (Orgs.), As letras da política. Rio de Janeiro: Mauad.

Jeffery, R. M. (2013). Há um mundo que se quebra quando eu (não) falo: Women’s speech and the power of silence in Teolinda Gersão’s O silêncio (Dissertação de mestrado). Brigham Young University, Provo, Estados Unidos da América.

Leal, F. (2007). Uma leitura dos silêncios: Aproximações entre Teolinda Gersão e Clarice Lispector. Espetáculo: Revista de estudos literários, (37). Retirado de http://www.ucm.es/info/especulo/numero37/silencio.html

Milagres, S. (2007). A identidade feminina e os espaços (i)limitados em O silêncio de Teolinda Gersão. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

Oliveira, C. C. (1982). Teolinda Gersão. O silêncio. Revista Colóquio/Letras, (65). Retirado de https://drive.google.com/file/d/0B6Yjdi1fotMmMkxGTWJhaG9IZ1k/view

Oliveira, M. L. W. (2002). Destinos e desejos femininos em O silêncio de Teolinda Gersão. In C. Lima Duarte e M. Fantini Scarpatti (Eds.), Gênero e representação nas literaturas de Portugal e África (pp. 129-135). Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais.

Oliveira, M. L. W. (2008, outubro). Sob a mira da autoria: Embates entre gênero e sociedade. Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, 13, 38-48. Retirado de http://www.uel.br/pos/letras/terraroxa/g_pdf/vol13/TRvol13d.pdf

Radváková, T. (2009, 26 de outubro). Slova a ml?ení z dílny Teolindy Gersaové. Novinky.cz. Retirado de https://www.novinky.cz/kultura/clanek/slova-a-mlceni-z-dilny-teolindy-gersaove-40240262

Reschka, K. (2011). “Há um mundo que se quebra quando eu falo”: Zur Anwesenheit der abwesenden Frau in Teolinda Gersão’s O silêncio. Berlim, Alemanha: Humboldt-Universität. Retirado de https://docs.google.com/file/d/0B6Yjdi1fotMmTmdGQmlNeEhQU1U/edit

Silva, L. C. (2008). No silêncio, a intangibilidade de dois mundos que se atraem. Sobre O silêncio de Teolinda Gersão (Dissertação de mestrado). Universidade Federal do Rio de Janeiro. 

Zambonim, M. T. M. (2000). Signos de movimento. Todas as letras, 2, 27-37.