MULHERES ESCRITORAS

Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração

 

Ficha de autora
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Carmen de Figueiredo
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Carmen_d e_Figueiredo_escritora.png
Carmen de Figueiredo
Carmen de Figueiredo
Escritora

Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa pela obra Homens Apaixonados.

Confissões duma Escritora: A Romancista Carmen de Figueiredo Fala da sua Obra e das suas Tendências. (1953, dezembro 10). Diário de Lisboa.

Algumas das suas obras como Vinte Anos de Manicómio! e Famintos apresentam traços da valorização do quotidiano e o conflito entre classes sociais, porém, os historiadores e investigadores não consideram a Carmen de Figueiredo como uma escritora que tenha pertencido ao movimento dos neorrealistas portugueses. Foi, sim, influenciada por esse movimento literário que liderou em Portugal durante as décadas de 1940 e 1950.

Lopes, A. M. C. (2012). A persistência das ideias republicanas sobre a educação feminina no «Coração e Cérebro» (1935). Povos E Culturas, (16), 389-407. https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2012.8915

 

Nascimento, M. E. P. (2023). Dor, Luta e Ascensão: A Jornada Feminina em Vida de Mulher, de Carmen de Figueiredo (Curso de Letras com habilitação em língua portuguesa.). Universidade Estadual da Paraíba, guarabira.

 

Oliveira, C. (1997). Mutiladas e Proibidas: Para a História da Censura Literária em Portugal nos Tempos do Estado Novo. Lisboa: Caminho.

Pedrosa, A. B. (2019a, julho 12). Carmen de Figueiredo: A proibição de “Famintos” [Partidário]. Obtido de Esquerda.net website: https://www.esquerda.net/dossier/carmen-de-figueiredo-proibicao-de-famintos/62119

 

Pedrosa, A. B. (2019b, julho 19). Carmen de Figueiredo: A proibição de “Vinte anos de manicómio!” [Partidária]. Obtido de Esquerda.net website: https://www.esquerda.net/dossier/carmen-de-figueiredo-proibicao-de-vinte-anos-de-manicomio/62193

Foi amplamente censurada pela PIDE/DGS em duas obras “Famintos” e “Vinte Anos de Manicómio” por conterem atos sexuais explícitos e com alusão à homossexualidade. Também descreveu relações incestuosas e praticas abortícias. Assim, essas duas obras foram consideradas uma afronta ao regime fascista que prontamente proibiu a sua venda. 

Publicou mais de doze mil contos na imprensa portuguesa.

Escreveu para jornais como A Capital, Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias, Diário Ilustrado, A Capital ou O Correio do Minho.

Fundadora, diretora e editora da Mosaicos-Revista.

Elementos Biográficos
Carmelinda Miolet Morena de Figueiredo
1916
Miranda do corvo
14 de maio de 2006
Lisboa

Mãe de Egídio Álvaro, um curador e crítico de arte.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Mariana Branco
Mariana Branco

logos das entidades apoiantes

  Este trabalho é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito dos projetos UIDB/00657/2020 com o identificador DOI 10.54499/UIDB/00657/2020 e UIDP/00657/2020 com o identificador DOI 10.54499/UIDP/00657/2020.