Ficha de autora

Maria da Graça Azambuja/ Maria da Graça Freire
Escritora, jornalista, tradutora

1952 - Prémio Ricardo Malheiros, com a obra A primeira viagem

 

1958 - Prémio Eça de Queiroz, com a obra A terra foi-lhe negada

 

1971 - Prémio Nacional da Novelística, com a obra O inferno está mais perto

Publicou com frequência na revista Panorama.

 

Azambuja, M. G. (1945, abril 26). As estrelas moram longe. Atlântico. Revista Luso-Brasileira, (6), 140-146. (com ilustração de Manuel Lapa)

 

Azambuja, M. G. (1947, fevereiro 4). Um conto da planície. Atlântico. Revista Luso-Brasileira, (6) [nova série], 24-33. 

 

Azambuja, M. G. (1948, junho 2). Um alvorecer lívido de novembro. Atlântico. Revista Luso-Brasileira, (6) [nova série],  87-96. 

 

Azambuja, M. G. (1949, dezembro 15). A floresta. Atlântico. Revista Luso-Brasileira, (2) [série 3], 61-68. 

 

Freire, M. G. (1955, junho 4). Evocação de Rosalía de Castro. Conferência realizada no Museu Nacional Soares dos Reis. Ocidente.

 

Freire, M. G. (1962). Maria Alcoforado: Cartas [compil.] Rio de Janeiro: Livraria Agir.

 

Freire, M. G. (1971). Portugueses e negritude. Lisboa: Agência Geral do Ultramar.

 

Freire, M. G. (1980). Mousinho Albuquerque: O homem e o mito. Porto.

Dimbla, M. (1952, agosto). O que fazem e o que pensam as escritoras portuguesas. LER, Jornal de Letras, Artes e Ciências, (5).

Andrade, J. P. (1965). Os melhores contos portugueses. Lisboa: Portugália.

 

Ferreira, D. M & Seixo M. A. (1980). Portugal: A terra e o homem: Antologia de textos de escritores do século XX. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

 

Freire, M. G. (1961). [A morte de Benjamin Trovisco]. In D. Porzio, Le piú belle novelle di tutti i paesi. Milão: Aldo Martello. 

 

Salvado, A. (Org.) (1969). Antologia das mulheres poetas em Portugal. Fundão: Jornal do Fundão.

Almeida, J. M. (2015). A casa - espaço de intimidade e de transformação: Uma leitura de seis romances portugueses de autoria feminina (Década de 50) (Tese de Doutoramento). Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 

  

As irmãs Brontë da nossa literatura (1945, maio 23). Diário de Lisboa, (4).

 

Carmo, J. P. (1971). A intenção do autor e o significado da obra de ‘tese’: Talvez sejam vagabundos, de Maria da Graça Freire. In J. P. Carmo, Do livro à leitura: Ensaios de crítica literária. Lisboa: Publicações Europa-América.

 

César, A. (1966). Estilo e motivação romanesca na obra de Maria da Graça Freire. Guimarães: Separata da Revista Gil Vicente.

 

Ferreira, A. P. (2003). Duplicidade, diferença, discriminação: Ao encontro do recado de Maria da Graça Freire. In P. Sena (Org.), Só a viagem responde. Sobre Maria da Graça Freire. Benavente: Câmara Municipal de Benavente/Litera Pura.

 

Joana Moledo, o novo romance de Maria da Graça Azambuja (1949, novembro 16). Diário de Lisboa.

 

Pimenta, S. & Ribeiro, O. (2021). Representação do (não-)excecionalismo lusotropicalista: A viagem ao mundo colonial de Maria da Graça Freire. Memoria y Narración. Revista de Estudios Sobre el Pasado Conflictivo de Sociedades y Culturas Contemporáneas, (21). doi: https://doi.org/10.5617/myn.8667

 

Portela, A. (1952, julho 2). A primeira viagem. Diário de Lisboa, (9). 

 

Sena-Lino, P. (Org.) (2003). Só a viagem responde. Sobre Maria da Graça Freire. Benavente: Câmara Municipal de Benavente. 

 

Simões, J. G. (1945, julho 11). Quando as vozes se calam. Diário de Lisboa, (5).

 

Simões, J. G. (2001). Maria da Graça Azambuja– A primeira viagem [1955]. In J. G. Simões, Crítica III. Romancistas contemporâneos (pp. 294-298). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

Saraiva, A. J. & Lopes, O. (1969). História da literatura portuguesa (17ª ed) (p. 1100). Porto: Porto Editora.

Coelho, J. P. (Dir.) (1984). Dicionário de literatura (vol. 1) (p. 202). Porto: Figueirinhas.

 

Flores, C., Duarte, C. L. & Moreira, Z. C. (2009). Dicionário de escritoras portuguesas: Das origens à atualidade (p. 207). Florianópolis: Editora Mulheres.

 

Frazão, F. & Boavida, M. F. (1983). Pequeno dicionário de autores de língua portuguesa (p. 30). Lisboa: Amigos do Livro.

 

Gomes, A. C. (1973). Freire, Maria da Graça de Miranda Mendes. In M. Moisés (Dir., Org.), Literatura portuguesa moderna: Guia biográfico, crítico e bibliográfico (p. 83). São Paulo: Cultrix.

 

Machado, A. M. (Org., Dir.) (1979). Quem é quem na literatura portuguesa (pp. 157-158). Lisboa: D. Quixote.

 

Machado, A. M. (Org. e Dir.) (1996). Dicionário de Literatura Portuguesa (p. 203). Lisboa: Editorial Presença.

 

Sena-Lino, P. (2013). Maria da Graça Freire. In Feminae. Dicionário contemporâneo (pp. 569-571). Lisboa: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

Pirandello, L. (n.d.). Para cada um sua verdade (M. G. Freire & N. Freire, Trads.).

A desvalorização e dependência familiar, social e económica das mulheres, bem como o racismo da sociedade portuguesa durante o Estado Novo, são temas centrais nos seus livros.

"Miséria e menorização das mulheres serão sempre temas fulcrais na sua obra (...). Neste último volume (Bárbara Casanova) o ataque à sociedade masculina é inesperadamente directo de clareza para os anos 1950 no Portugal salazarista: "uma sociedade baseada em leis que vocês [os homens] inventaram, educou a mulher para a renúncia"; não se coíbe em revelar um friso de mulheres para quem "o conceito de marido implicava o de dono e senhor" Pedro Sena Lino In Feminae. Dicionário contemporâneo (2013). 

 

Elementos Biográficos

Maria da Graça Ribeiro de Oliveira Freire
1 de outubro de 1911
Valada do Ribatejo, Porto de Muge (Benavente)
13 de maio de 1993
Lisboa

Filha de  Maria Emília da Cunha Freire e de João Ribeiro de Oliveira Freire, republicano ligado a grupos socialistas. Irmã da escritora Natércia Freire.

Viveu em Lisboa e depois do casamento com Cláudio Azambuja Martins, viveu em Angola. Nesa altura adota o nome autoral Maria da Graça Azambuja. Com o final deste casamento, a escritora adotou o seu nome de família, Maria da Graça Freire. Um ano depois do divórcio, casou com Antero Miranda Mendes, advogado e director do Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian.

Viveu em Angola, experiência com ressonância na sua obra, em que aborda a questão colonial. Estreou-se com a publicação de contos na revista Atlântico.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Ana Mota
Raquel Sabino

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