MULHERES ESCRITORAS

Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração

 

Ficha de autora
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Graça Pina de Morais
Fotografia cedida pela família da escritora
Graça Pina de Morais
Bárbara Gomes
Escritora, médica, psicóloga.

1969 - Prémio Nacional de Novelística; Prémio Ricardo Malheiros

Morais, M. G. P. (1958). A escara: O papel da enfermeira no seu tratamento e prevenção. Sep. gazeta médica portuguesa (10).

 

Morais, M. G. P. (1958). Preparação do doente para exame radiológico do aparelho digestivo e vesicular biliar. Sep. gazeta médica portuguesa (10).

Cabrita, A. (1991, maio 25). À tona do silêncio. O Expresso, pp. 93-94.

 

Julgo que escrevi teatro poético ligado aos eternos problemas do homem. (1965, janeiro 13). Letras e Artes, pp. 1, 14.

Morais, G. P. (2002). A origem. In F. P. Amaral (Org.), 100 Livros portugueses do séc. XX: Uma seleção de obras literárias (pp. 104-105). Lisboa: Instituto Camões.

 

Morais, G. P. (2008). Serenidade. In V. G. Moura (Org.), Gloria in excelsis: As mais belas histórias portuguesas de natal (pp. 441-446). Lisboa: Quetzal Editores.

Amiga de: Agustina Bessa Luís, Alberto Pimenta, Bernardo Santareno, Herberto Helder, Urbano Tavares Rodrigues.

Bessa, C. (2001, janeiro 26). A alquimia do amor. Jornal Expresso das Nove, p. 4.

 

Carmo, J. P. (1971). O conto e o romance: “Na luz do fim” de Graça Pina de Morais. In  Do livro à leitura (pp. 248-260). Lisboa: Publicações Europa-América.

 

Marques, S. M. (2019, outubro 4). Graça Pina de Morais: A mulher que estava presa à liberdade. Negócios, pp. 10-15.

 

Poppe, M. (1982). Um livro apaixonante – “Jerónimo e Eulália”. In Temas de literatura viva: 35 escritores contemporâneos (pp. 485-488). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

 

Poppe, M. (2001). Memórias, José Régio e outros escritores: Ensaio de autobiografia (pp. 136-146). Vila Nova de Famalicão: Quasi.

 

Simões, J. G. (2001). Graça Pina de Morais. A origem. In Crítica III romancistas contemporâneos 1942 – 1961 (pp. 346-347). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

Magalhães, I. A. (2002). Anos 60 – Ficção. In O. Lopes & M. F. Marinho (Dirs.), História da literatura portuguesa. As correntes contemporâneas (vol. 7, p. 407). Lisboa: Alfa.

 

Saraiva, A. J. & Lopes, O. (n.d.). História da literatura portuguesa (17ª ed.) (p. 1101). Porto: Porto Editora.

Abranches, Graça (n.d.). BIBLOS. Enciclopédia Verbo das Literaturas e Língua Portuguesa (vol. 3) (pp. 933-934). Lisboa/S. Paulo: Editorial Verbo.

 

Jesus, I. H. (2013). Maria da Graça Monteiro Pina de Morais. In J. Esteves et. al (Dirs.), Feminae. Dicionário contemporâneo (pp. 371-373). Lisboa: Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

  

Morais, Maria da Graça Monteiro Pina de (1979) In A. M. Machado (Org.), Quem é quem na literatura portuguesa. Lisboa: Publicações Dom Quixote (p.191)

 

Morais, Graça Pina de  Machado, A. M. (1996). In A. M. Machado (Org.). Dicionário de literatura portuguesa (p. 326). Lisboa: Editorial Presença.

 

Moraes, Maria da Graça Monteiro Pina de (1973) In M. Moisés (Org.), Literatura portuguesa moderna. São Paulo: Editora Cultrix Ltda.

 

Pinharanda Gomes (2003) Morais, Graça Pina de. In Barroso da Fonte, Dicionário dos mais ilustres transmontanos e alto durienses (vol. III). Guimarães: Editora Cidade Berço.

Morais, G. P. (n.d.). Requiem por um romance que já não existe [Manuscrito]. Faz parte do espólio familiar.

 

Morais, G. P. (n.d.). S/t. [teatro. Manuscrito]. Faz parte do espólio familiar.

 

"Sim, é importante reconhecer que na obra destas escritoras [Graça Pina de Morais, Agustina Bessa Luís e Natália Nunes] o factor humano, tão maltratado nas tentativas dos seus antepassados, ganha foros de primeiro plano e que as suas histórias, ainda mesmo quando carecem de verosimilhança, se empenham, realmente, antes de mais nada, em atribuir ao homem uma importância que ele não tinha nas histórias passadas. É isso que, inclusivamente, se observa no livro de Graça Pina de Morais [A origem], o mais recente fruto desta nova sementeira da nossa literatura de ficção.” Simões, J. G. (2001). Graça Pina de Morais. A origem. In Crítica III romancistas contemporâneos 1942 – 1961 (pp. 346-347). Lisboa: Imprensa Nacional. Casa da Moeda.

“A sua obra (...) não ocupa dentro do cânone literário o lugar a que teria direito. E, no entanto, é difícil escapar à força da sua voz. A sua escrita é certeira e lúcida, fria e cruel, mas deixa-se enternecer pela beleza do mundo. Tem a força daqueles que conseguem ver sem nunca desviarem os olhos, que olham de frente para a verdade, sabendo que tudo se pode compreender. Poucas vezes a literatura portuguesa conseguiu conciliar de uma forma tão radical a denúncia implacável da hipocrisia do ambiente social e familiar com a compreensão instintiva da grandeza e da miséria da condição humana” (Almeida, T. S. (2001, julho 21). Um olhar implacável sobre o mundo. O Expresso, p. 45.)

Elementos Biográficos
Maria da Graça Monteiro Pina de Morais
17 de setembro de 1925
Cedofeita, Porto
7 de abril de 1992
Lisboa

Filha de João Pina de Morais, escritor, que esteve ligado à Renascença Portuguesa e à Seara Nova. Sobrinha, pelo lado materno, de Domingos Monteiro.

 

Irmã de Lisa Pina de Morais, também escritora de livros para a infância.

 

Ver casa das Quintans, em "Escritores a Norte", onde estão representados os 4 escritores da família: João Pina de Morais, Domingos Monteiro, Graça Pina de Morais e Lisa Pina de Morais.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Isabel Henriques de Jesus com a colaboração de Teresa Sousa de Almeida
Raquel Sabino

Investigadora Responsável: Teresa de Sousa Almeida (https://orcid.org/0000-0001-6758-1565)

O projeto Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração visa integrar no património literário a escrita realizada por mulheres, promovendo o conhecimento, a desocultação e a difusão de escritoras que publicaram entre 1926 e 1974, assim como das suas obras, uma vez que, mesmo no que diz respeito ao século XX, o cânone da literatura portuguesa é essencialmente masculino.

Como citar: Almeida, Teresa de Sousa (Coord.). [2019]. Projeto "Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração".

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O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito dos projetos UIDB/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDB/00657/2020 e UIDP/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDP/00657/2020.