Ficha de autora

Irene Lisboa
Irene Lisboa
João Falco; Maria Moira; Mara; Manuel Soares; Airina; Carlos Taveira
Professora do Ensino Infantil, pedagoga, inspectora - orientadora, escritora

1989 (maio 19) - Ordem da Liberdade, Comendador (póstuma)

Lisboa, I. C. V. (1933). Crítica à actividade da maison des petits anexa ao Instituto J.-J. Rousseau. In A. J. Amaral, J. Maximiano, G. X. Brito, J. S. Carvalho, I. C. V. Lisboa, J. C. R. Migueis, I. A. Moreira, A. L. Oliveira, Relatórios das viagens de estudo dos bolseiros. Lisboa: Tipografia da Seara Nova.

 

Lisboa, I. C. V. (1933). Relatório sobre as escolas maternas de Paris. In A. J. Amaral, J. Maximiano, G. X. Brito, J. S. Carvalho, I. C. V. Lisboa, J. C. R. Migueis, I. A. Moreira, A. L. Oliveira, Relatórios das viagens de estudo dos bolseiros. Lisboa: Tipografia da Seara Nova.

 

Lisboa, I. C. V. (1933). Os jardins d’enfance de Bruxelas. In A. J. Amaral, J. Maximiano, G. X. Brito, J. S. Carvalho, I. C. V. Lisboa, J. C. R. Migueis, I. A. Moreira, A. L. Oliveira, Relatórios das viagens de estudo dos bolseiros. Lisboa: Tipografia da Seara Nova.

 

Lisboa, I. C. V. (1933). Relatório sobre a aplicação do sistema educativo dos centros de interesse do Dr. Decroly, na escola de L’Ermitage, de Bruxelas. In A. J. Amaral, J. Maximiano, G. X. Brito, J. S. Carvalho, I. C. V. Lisboa, J. C. R. Migueis, I. A. Moreira, A. L. Oliveira, Relatórios das viagens de estudo dos bolseiros. Lisboa: Tipografia da Seara Nova.

 

Lisboa, I. C. V. (1933). Bases para um programa de escola infantil. In A. J. Amaral, J. Maximiano, G. X. Brito, J. S. Carvalho, I. C. V. Lisboa, J. C. R. Migueis, I. A. Moreira, A. L. Oliveira, Relatórios das viagens de estudo dos bolseiros. Lisboa: Tipografia da Seara Nova.

 

Lisboa, I. C. I. (1934). A contribuição do desenho para o ensino elementar sobre o Império Colonial Português, pela inspectora orientadora D. Irene Lisboa. A Formação do Espírito Colonial na Escola Primária Portuguesa. Separata do Boletim Oficial do Ministério da Instrução Pública (ano V, fasc. II) (pp. 19-22). Lisboa: Imprensa Nacional.

 

Lisboa, I. C. I. (1935). Prelecção realizada aos professores do distrito escolar de Coimbra, em 25 de janeiro de 1934, e repetida aos de Beja, em 1 de fevereiro, pela inspectora-orientadora Irene do Céu Vieira Lisboa. In Prelecções inaugurais. Direcção Geral do Ensino Primário (pp. 123-137). Lisboa: Imprensa Nacional de Lisboa.

 

Lisboa, I (1947, setembro 12). Apontamentos sobre José Régio. O Estado de S. Paulo [artigo reproduzido no suplemento cultural do Diário de Coimbra de 29 de novembro de 1970].

 

Lisboa, I. (1948). José Duro por Irene Lisboa. In J. G. Simões (Dir., pref. e notas), Perspectiva da literatura portuguesa do século XX (vol. 2) (pp. 503-512). Lisboa: Ática.

 

Lisboa, I. (1958). Prefácio. In S. Dagerman, O vestido vermelho (pp. 7-14). (I. Lisboa, Trad.). Lisboa: Estúdios Cor.

 

Lisboa, I. (1978, dezembro). Para a História do livro. Inquérito ao livro realizado por Irene Lisboa nos anos 40 [precedido de uma apresentação não assinada]. Notícias do Livro, (2). Lisboa: Editorial Notícias.

 

Lisboa, I. (2017). Prefácio. In S. Dagerman, O vestido vermelho (pp. 5-10). (I. Lisboa, Trad.). Lisboa: Antígona.

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Falco, J. (1938, abril). Sedução por José Marmelo e Silva. Revista de Portugal, (3), 460-461.

 

Alves, M. (1966, maio). Irene Lisboa vista por ela própria. Reportagem com fotos de Lobo Pimentel. Flama.

 

Cinco minutos de conversa com a escritora Irene Lisboa (1944, fevereiro 9). O Primeiro de Janeiro, Das Artes/ Das Letras, p. 6.

 

Falam os escritores. Irene Lisboa (1955, dezembro 1). Diários de Notícias.

 

Irene Lisboa fala-nos da sua infância e obra (1956, janeiro). Os Nossos Filhos, 164, pp. 16, 28.

Integrou a Comissão de Mulheres da candidatura do General Norton de Matos.

Lisboa, I. (1956). O amante. In G. Castilho (Sel., pref. e notas), Os melhores contos portugueses, 2ª série (pp. 57-81). Lisboa: Portugália.

 

Lisboa, Irene (1958). Pequenos poemas mentais. Bagatelas. Jeito de escrever. In J. Sena (Sel., pref. e notas), Líricas portuguesas, Terceira série (vol. 1). Lisboa: Portugália.

 

Lisboa, I. [1962]. [Demoro-me...]. O belo verso. Nova, nova, nova, nova! Pequenos poemas mentais [excerto]. Bagatelas – 3 e 6. In A. Salvado (Sel.), Antologia das mulheres poetas portuguesas [Pref. e notas António Salvado] (pp. 124-130). Lisboa: Delfos.

 

Lisboa, I. (1967). Romance. In M. J. Carvalho (Sel.). Os mais belos contos de amor da literatura de língua portuguesa – 1ª série [pref. de Urbano Tavares Rodrigues] (pp. 223-233). Lisboa: Portugália.

 

Lisboa, I. (1963). O lavra [excertos]. In M. C. Vasconcelos (Org.), Surrealismo/Abjeccionismo (pp. 82-85). Lisboa: Editoral Minotauro.

[edição fac-similada, Lisboa: Edições Salamandra, 1992].

 

Lisboa, I. (1970). As aventuras de   Rosalina [excerto]. In L. Dacosta, De mãos dadas, estrada fora… Antologia de textos. Porto: Figueirinhas.

 

Lisboa, I.  (1974). Caixão de cristal. História. In L. Dacosta, O valor pedagógico da sessão de leitura (pp. 37-41, 77-79). Porto: Edições Asa.

 

Lisboa, I. (1979). Voltar atrás para quê? [excerto]. In J. P. Coelho (Sel., pref. e notas bib.), Antologia da ficção portuguesa contemporânea (pp. 37-44). Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa.

 

Lisboa, I. (1983). Jeito de escrever. O belo verso. Nova, nova, nova, nova! In A. M. C. Viana (Sel., pref. e notas), Tesouros da poesia portuguesa [Il. Lima de Freitas](pp. 258-286). Lisboa/ S. Paulo: Editorial Verbo.

 

Lisboa, I. (2001). Meados de maio. In M. H. Monteiro (Ed.), Rosa do mundo. 2001 poemas para o futuro (pp. 1323-1324). Lisboa: Assírio & Alvim.

 

Lisboa, I. (2002). Outro dia [Escrever assim]. In O. M. Silvestre, P. Serra (Orgs.), Século de ouro. Antologia crítica da poesia portuguesa do século XX (pp. 226-232). Braga/ Coimbra/ Lisboa: Angelus Novus & Cotovia.

 

Lisboa, I. (2009). O belo verso. Escrever. Solidão. In J. Reis-Sá, R. Lage (Sel., org., introd. e notas), Poemas portugueses. Antologia da poesia portuguesa do séc. XIII ao séc. XXI [pref. de Vasco Graça Moura] (pp. 1195-1197). Porto: Porto Editora.

 

Lisboa, I. (2009). Amor. Escrever. In E. Andrade, Antologia pessoa da poesia portuguesa (3ª ed. aumentada, pp.385-387). Porto: Campo das Letras.

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Falco, J. (1969). Escrever. Iconoclasta. Primeiro dos seis “Pequenos poemas mentais". As Dálias. In F. Guimarães, A poesia portuguesa da presença e o aparecimento do neo-realismo (pp. 210-216). Porto: Editorial Inova.

 

Morão, P. (1986) (Ant., pref. e notas). [Irene Lisboa] Folhas soltas da Seara Nova (1929-1955). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

Fez parte da redação da revista Seara Nova.

Pertenceu ao Movimento de Unidade Democrática (M.U.D) a partir de 1945 e foi uma das apoiantes da candidatura do General Norton de Matos (1949).

Integrou o grupo de intelectuais que está na origem da fundação do PEN Club Português.

Relações de amizade com José Rodrigues Miguéis, José Régio,  Francine Benoît, José Gomes Ferreira, Luisa Dacosta, entre outros.

A Planície. Quinzenário Cultural e Regionalista (1957, fevereiro 15). [Moura; número de homenagem a Irene Lisboa; inclui “Notas biográficas de Irene Lisboa fornecidas por ela própria”, uma nota da redação, a novela, inédita à altura, “O Braga”, e textos de Adolfo Casais Monteiro, Afonso Cautela, Alfredo Margarido, José Régio, Luísa Dacosta, Maria Amélia Horta Pereira e Miguel Serrano].

 

Antunes, M. A. (1940, outubro). Outono havias de vir e Solidão. Broteria (vol. XXXI) (pp. 349-350).

 

Barbosa, S. M. (2019). Irene Lisboa. O sujeito e o tempo – ¿Ainda tenho uma hora minha? Lisboa: Colibri.

 

Ferreira, J. G. (1991). Breve introdução à poesia de Irene Lisboa [1978]. In P. Morão, (Org. e pref.), Um dia e outro dia... Outono havias de vir (pp. 17-30). Lisboa: Editorial Presença.

 

Florêncio, [M.] V. (1994). A literatura para crianças e jovens em Irene Lisboa. Porto: Edições Asa.

 

Irene Lisboa. (2012, outubro/2013, abril). Relâmpago. Revista de Poesia (31/32).

 

Monteiro, A. C. (1964). A arte de Irene Lisboa. O romance (teoria e crítica) (pp. 387-393). Rio de Janeiro: Liv. José Olympio Editora.

 

Morão, P. (1986). Prefácio. In I. Lisboa, Folhas soltas da Seara Nova (1929-2955) [Ant., pref. e notas de Paula Morão] (pp. 10-44). Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda.

 

Morão, P. (1989). Irene Lisboa. Vida e escrita. Lisboa: Editorial Presença.

 

Morão, P. (2002). O “pequeno salto sentimental” da escrita: Sobre a poética de Irene Lisboa. Faces de Eva. Estudos Sobre a Mulher, (8), 9-19. Lisboa: Edições Colibri/Universidade Nova de Lisboa.

 

Morão, P. (2011). “As infinitamente delicadas coisas do espírito”: Notas sobre a poética de Irene Lisboa [1998]. In P. Morão, O secreto e o real. Ensaios sobre literatura portuguesa (pp. 333-337). Lisboa: Campo da Comunicação.

 

Pazos-Alonso, C. & Owen, H. (2011). Irene Lisboa: Minding the gender gap. In C. Pazos-Alonso & H. Owen, Antigone’s daughters? Gender, genealogy, and the politics of authorship in 20th century portuguese women’s writing (pp. 70-96). Lewisburg: Bucknell University Press.

 

Poppe, M. (1973, dezembro 6). Uma obra prima. Voltar atrás para quê?, de Irene Lisboa. Diário Popular.

 

Régio, J. (1937, dezembro). Um dia e outro dia..., Outono havias de vir, por João Falco. Presença (50), 14-15 [artigo reproduzido na  Seara Nova de 8 de Janeiro de 1938].

 

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Simões, J. G. (1936, maio 15). Diário duma mulher. Diário de Lisboa¸ 2.

 

Simões, J. G. (1976). Irene Lisboa (João Falco). In J. G. Simões, Perspectiva histórica da poesia portuguesa (século XX). Dos simbolistas aos novíssimos (pp. 314-317). Porto: Brasília Editora.

 

Simões, J. G. (1981). Irene Lisboa. In Crítica IV. Contistas, novelistas e outros prosadores contemporâneos: 1942-1979 (pp. 101-136). Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda.

 

Teixeira, L. C. (2006). Concepções pedagógicas na obra de Irene Lisboa (1892-1958). Lisboa: Profedições.

 

Voltar a Irene Lisboa. (1994, janeiro-março). Revista Colóquio/Letras, (131).

Lopes, O. & Marinho, M. F. (Dirs.). (2002). História da literatura portuguesa. As correntes contemporâneas (vol. 7). Lisboa: Publicações Alfa.

 

Reis, C. (2005). A ficção portuguesa do neo-realismo ao post-modernismo. In C. Reis, História crítica da literatura portuguesa. Do neo-realismo ao post-modernismo (vol. IX) (pp. 235-263). Lisboa: Editorial Verbo.

 

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Barreto, A. & Mónica, M. F. (Coord.) (1999). Dicionário da história de Portugal. Suplemente F/O (vol. 7, pp. 380-381). Porto: Figueirinhas.

 

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Machado, A. M. (Org. e Dir.). (1996). Dicionário de literatura portuguesa (pp. 270-272). Lisboa: Editorial Presença.

 

Rosas, F. & Brito, J. M. B. (Dir.). (1996). Dicionário de história do Estado Novo (vol. 1, p. 522). Lisboa: Círculo de Leitores.

Filme sobre a vida e a obra de Irene Lisboa contextualizada com acontecimentos históricos nacionais e internacionais:

Rocha, V. C. (Concepção e realização). (1993). Irene Lisboa lembrada por alguns que a não esqueceram [registo vídeo]. Lisboa: Videoteca da Câmara Municipal de Lisboa.

Disponível no canal youtube da Videoteca da CML: https://www.youtube.com/watch?v=LMm6H5MMPss

A encantadora história dos animais e das aves (1959) (I. Lisboa, Trad.). In O livro das mil e uma noites (vol. 2) (pp. 303-341) [Introd. Aquilino Ribeiro; Il. Paulo Fernandes]. Lisboa: Estúdios Cor.

 

Dagerman, S. (1958). O vestido vermelho [Prefácio de Irene Lisboa]. (I. Lisboa, Trad.). Lisboa: Estúdios Cor.

Reedições: Edição revista e sem o prefácio de 1958. Lisboa: Antígona, 1989.

Edição com nova revisão ortográfica e que inclui o prefácio da 1ª edição, de 1958. Lisboa: Antígona, 2017.

 

História do pescador e do génio (1958) (I. Lisboa, Trad.). In O livro das mil e uma noites (vol. 1) (pp. 67-102) [Introd. Aquilino Ribeiro; Il. Bernardo Marques]. Lisboa: Estúdios Cor.

Publicou poesia, crónicas, contos para crianças e jovens e textos de carácter pedagógico e crítico em diversos jornais e revistas: Presença, Seara Nova, Vértice, A Planície, O Diabo, Sol Nascente, O Primeiro de Janeiro, Os Nossos Filhos, entre outros.

 

O seu espólio integra o Arquivo de Cultura Portuguesa Contemporânea da Biblioteca Nacional de Portugal desde dezembro de 1990, sob a cota Esp. E24.

 

Pseudónimos usados até 1942 – depois desta data Irene Lisboa passou a assinar exclusivamente com o seu nome civil:

 

- João Falco: usado na obra literária em verso e prosa, bem como em alguma crítica publicada na imprensa;

 

- Manuel Soares: nome com que foi assinada a obra pedagógica em volume ou e jornais e revistas;

 

- Carlos Taveira: assinatura de artigos sobre educação em revistas;

 

- Maria Moira: pseudónimo que assina as crónicas, sobretudo na Seara Nova;

 

- Mara: nome suposto que surge uma única vez num conjunto de textos publicados na revista presença;

 

- Titi Airina, Airina, Nicolino Tolentau (Filho), Rénita: pseudónimos utilizados nos textos dedicados a crianças e jovens bem como em alguns textos sobre educação das crianças em revistas (Airina).

 

A obra de Irene Lisboa tem sido objecto de diversas dissertações e teses de mestrado e doutoramento em Portugal e no estrangeiro.

Elementos Biográficos

Irene do Céu Vieira Lisboa
25 de dezembro de 1892
Casal da Murzinheira, Arranhó, Arruda dos Vinhos
25 de novembro de 1958
Lisboa

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Sara Marina Barbosa
Raquel Sabino

logos das entidades apoiantes

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