MULHERES ESCRITORAS

Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração

 

Ficha de autora
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Alice Sampaio
Fotografia cedida pela família da escritora
Alice Sampaio
Escritora, farmacêutica, tradutora, professora do ensino secundário

Prefácio de Os Melhores Contos Japoneses, Arcádia, 1967.

e.g. Jornal de Letras (1963, julho 17), por ocasião da publicação de O aquário.

Envolveu-se ativamente nos movimentos de emancipação feminina do seu tempo e apoiou desde a sua formação a Comissão Democrática Eleitoral (CDE), formada para disputar as eleições de 1969. Esteve também envolvida no movimento cineclubista.

Romana, J. M. T. M. (2003). Antologia de escritores da Guarda, século XII a XX . Guarda: Câmara Municipal da Guarda.

 

Material inédito na posse da família, nomeadamente o segundo volume da última obra da autora, Penélope, entre outras peças diversas.

Diversas fotografias da autora na coleção da família.

Máquina de escrever Triumph pertencente à autora.

Conviveu de perto com: Vergílio Ferreira (e sua mulher, Regina Kasprzykowsky), Jorge Listopad, Bernardo Santareno, Aquilino Ribeiro, Isabel da Nóbrega, José Saramago, Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa, Orlando da Costa, entre outros autores contemporâneos.

Biblioteca municipal Maria Natércia Ruivo – Alice Sampaio, autora do mês (2020, junho 16). Jornal Praça Alta [Almeida, Guarda].

 

Drago, G. C. (2019, dezembro 21-22). Humanidade configurada no aprisionamento tecnológico – sobre as dimensões da liberdade em O aquário de Alice Sampaio [Comunicação]. III Seminário – A Língua Portuguesa na Educação, na Literatura e na Comunicação, São Paulo.

 

Drago, G. C. (2020, setembro 21). Dimensões artísticas e científicas em O aquário de Alice Sampaio [Comunicação]. Webinário do Núcleo Interdisciplinar de Estudos da Mulher na Literatura. https://www.youtube.com/watch?v=gnzFSmhofx8

 

Drago, G. C. (2020, outubro 6). A formulação da linguagem de ficção científica na condição humana de O aquário. Comunicação apresentada no Congresso da Associação Brasileira de Literatura Comparada. Simpósio 47 : Literatura e Tecnologia – Futuros (im)possíveis. https://www.youtube.com/watch?v=YZ2qFSx2Vtw

 

Drago, G. C. (2020, dezembro 7-11). Morder deus em bagos: uma leitura para protagonistas de Clarice Lispector e Alice Sampaio [Comunicação]. Clariceana 2020. III Encontro de Pesquisadores de Clarice Lispector. 100 anos de Clarice Lispector. https://fortuna.labedicao.com/clariceana.html

 

Gallut-Frizeau, A. (1984). Libre essai d’interprétation de deux romans fantastiques: O aquário d'Alice Sampaio et A torre de Barbela de Ruben A. In Le roman portugais contemporain. Actes de colloque. Lisboa: Centro Cultural Calouste Gulbenkian.

 

Instituto Português do Livro e das Bibliotecas (Org.) (1998). Dicionário cronológico dos autores portugueses (vol. 5). Lisboa : Publicações Europa-América.

 

Listopad, J. (1983). Diário de Lisboa.

 

Moreira, S. M. (2019, dezembro 13). Alice Sampaio, tecer o tempo. Weekend. Jornal de Negócios.

 

Simões, J. G. (1985). Crítica: O Teatro contemporâneo (1942-1982). Porto: Livraria Latina Editora.

Gomes, J. P. (1969). Dicionário de escritores do Distrito da Guarda (p. 124).

Exposição Itinerante 16 Bibliotecas, 16 Autores (5 de maio de 2021 – agosto de 2022). Comunidade Intermunicipal da Beira e Serra da Estrela (CIMBSE), Rede Intermunicipal de Bibliotecas da Beira e Serra da Estrela (RIBBSE), Município de Almeida;

 

Exposição sobre Alice Sampaio (2021, maio 5-31). Biblioteca Municipal de Almeida.

 

É um dos temas de dois episódios do programa da RTP2 Nada Será Como Dante:

Temporada 2, episódio 11, de 1 de dezembro de 2020. Disponível em https://www.rtp.pt/play/p7705/e509583/nada-sera-como-dante

Temporada 3, episódio 1, de 12 de janeiro de 2021. Disponível em https://www.rtp.pt/play/p8322/e519010/nada-sera-como-dante

 

É tema do programa da RTP Literatura sem Gravata, por ocasião da encenação da peça D. Leonor Rainha Maravilhosamente, em 1979. Disponível em https://arquivos.rtp.pt/conteudos/literatura-sem-gravata/

 

Também o programa da RTP Mátria, de Natália Correia, dedicado à figura de Leonor Teles, a Flor de Altura, se debruça extensivamente sobre a peça D. Leonor Rainha Maravilhosamente, apresentando diversos excertos encenados, em maio de 1986. Disponível em https://www.dailymotion.com/video/x3f1j1d

 

Drago, G. C. & Monteiro, L. (2020, julho 21). Bruxas e magas: como resgatar o feminino por trás das telas?. Apresentação no Festival do Conhecimento da Universidade Federal do Rio de Janeiro. https://www.youtube.com/watch?v=3nQSjPwgZQw

Jules, C. (1970). O primeiro homem (A. Sampaio, Trad.). Publicações Europa-América.

 

Chauchard, P. (1974). Sociedades animais, sociedade humana (A. Sampaio, Trad.). Publicações Europa-América.

 

Millet, K. (1974). Política sexual (A. Sampaio, G. Conceição & M. Torres, Trads.). Publicações Dom Quixote.

 

Monod, J. (1970). O acaso e a necessidade: Ensaio sobre a filosofia natural da biologia moderna (A. Sampaio, Trad.). Publicações Europa-América.

 

Morin, E. et al (1976). A burocracia. (A. Sampaio, E. Godinho & J. A. Fernandes, Trads.). Socicultur.

Alice Sampaio foi chefe de laboratório na Companhia Mineira do Lobito, responsável pelo setor de análises físico-químicas dos Laboratórios Andrade e diretora técnica de uma farmácia em Torres Vedras. Foi professora em Lisboa e em Beja.

Elementos Biográficos
Alice da Conceição Sampaio Rodrigues
18 de março de 1927
Mido, Almeida, Guarda
14 de maio de 1983
Lisboa
Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Ana Sofia Sampaio Rodrigues

Investigadora Responsável: Teresa de Sousa Almeida (https://orcid.org/0000-0001-6758-1565)

O projeto Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração visa integrar no património literário a escrita realizada por mulheres, promovendo o conhecimento, a desocultação e a difusão de escritoras que publicaram entre 1926 e 1974, assim como das suas obras, uma vez que, mesmo no que diz respeito ao século XX, o cânone da literatura portuguesa é essencialmente masculino.

Como citar: Almeida, Teresa de Sousa (Coord.). [2019]. Projeto "Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração".

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O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito dos projetos UIDB/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDB/00657/2020 e UIDP/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDP/00657/2020.