Mulheres escritoras

“Desconhecida,

na cidade só agora descoberta

sou sem história.

Passa gente a quem sou indiferente

e em mim

tudo é novo, sem princípio nem fim

como se tivesse perdido a memória.

Liberta,

vivo o que o momento me oferece

e por agora

não se agradece.”

(Obra poética, p. 80)

“Cada pessoa traz em si uma vida, e cada vida contém uma dose determinada de Aventura. Que a minha seja bem uma Aventura. Luto por isso”. (outubro de 1949)

Foi escriturária entre entre 1946 e 1951.

Participa e colabora: em manifestos de católicos em oposição ao regime do Estado Novo; nas I e II Semana do Livro Infantil e Juvenil, subsidiadas pela Fundação Calouste Gulbenkian; nas atividades da Pragma, Cooperativa de Difusão Cultural e Acção Comunitária; na revista Clube 21, propriedade da JEC (Juventude Escolar Católica); nos trabalhos preparatórios para a formação da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos; e nos GEDOC (Grupos de Estudo e Documentação). É a primeira signatária de uma carta coletiva dirigida ao Ministro do Interior de protesto pela prisão do P. Felicidade Alves, sendo interrogada em casa pela DGS por este facto.

“Nosso Mundo”, coleção juvenil literária. Lisboa: Livraria Sampedro. Seleção de textos de Madalena Férin, Maria Natália Duarte Silva e Sophia de Mello Breyner Andresen. Foram publicados 17 títulos desta coleção, entre 1963 e 1969.[RS1] [RS2] 
 

Lopes, J. (2008, setembro 16). Maria Natália Teotónio Pereira. Caminhos da Memória. Retirado de https://caminhosdamemoria.wordpress.com/2008/09/16/maria-natalia-teotonio-pereira/

Pereira, L. T. (2021, abril 22). Alguma coisa de tão forte dentro de nós: Maria Natália Duarte Silva Teotónio Pereira (1930-1971). 7Margens. Retirado de https://setemargens.com/alguma-coisa-de-tao-forte-dentro-de-nos-maria-natalia-duarte-silva-teotonio-pereira-1930-1971/