MULHERES ESCRITORAS

Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração

 

Ficha de autora
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Alice Vieira
Fotografia cedida pela escritora
Alice Vieira
Escritora e jornalista

1980 – Prémio de Literatura Infantil “Ano Internacional da Criança”, com Rosa, minha irmã Rosa

 

1984 – Grande Prémio de Literatura para Crianças/ Melhor Texto do Biénio (1983-1984), Fundação Calouste Gulbenkian, com Este rei que eu escolhi

 

1992 – Prémio “Deutscher Jungendliteraturpreis”, Prémio alemão de Literatura Juvenil

 

1994 – Grande Prémio de Literatura para Crianças, Fundação Calouste Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra

 

1994 – Incluída na “Honour List” do IBBY

 

1997 – Comendadora da Ordem do Mérito

 

1998 - Nomeação da tradução alemã de Os olhos de Ana Marta para o “Deutscher Jungendliteraturpreis” (Prémio alemão de literatura para a juventude)

 

2000 – Prix Octogone (França), para a edição em francês de Os olhos de Ana Marta

 

2010 – Estrela de Prata do Prémio Peter Pan (Suécia), para a edição sueca de Flor de mel

 

2016 – Melhor livro em língua portuguesa editado no Brasil da Fundação Nacional para o Livro Infantil e Juvenil

 

2020 – Grande-oficial da Ordem da Instrução Pública

Em 1998, escreve a apresentação para a tradução adaptada das Viagens de Gulliver de Jonathan Swift, feita por João de Barros, e publicada pela Círculo de Leitores.

 

Em 1999, colaborou com texto para a obra O doce lugar dos pássaros, coordenada por Antonio Custódio e José Fidalgo, publicada pela Câmara Municipal; prefaciou a obra Adozinda e Zulmiro: magia da adolescência, de Sofia Ester, publicada pela Planeta Azul; e colaborou para Língua portuguesa 8, de Maria Ascensão Teixeira e Maria Assunção Bettencourt, publicada pela Texto.

 

Em 2000, colaborou na obra Grande enciclopédia portuguesa e brasileira: 2000: Livro do milénio, publicada pela Zairol.

 

Em 2003, colaborou com textos para a obra Era uma vez... Ou quatro histórias em quadrinhos: colagens, de Maria João Cerol, publicada pela Imprensa Municipal.

 

Em 2004, prefaciou duas obras: Poemas de brincar, de Isabel Pulquério, publicada pela Cosmos, e Licores caseiros, de José Carlos Rodrigues, publicada pela Notícias.

 

Em 2006, prefaciou a obra O caminho dos reis de Portugal: a História e as histórias dos nossos reis e rainhas, de Sérgio Luís de Carvalho, publicada pela A Folha Cultural.

 

Em 2020, prefaciou a obra Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo, publicada pela Clube do Autor.

 

Alice Vieira já concedeu inúmeras entrevistas no decorrer da sua trajetória, sobretudo para jornais e revistas, com destaque para:

 

Ferreira, P. F. (2018, agosto 3). Existem mulheres sem instinto maternal. A minha mãe não tinha nenhum. Diário de Notícias. Retirado de https://www.dn.pt/edicao-do-dia/03-ago-2018/alice-vieira-existem-mulheres-sem-instinto-maternal-a-minha-mae-nao-tinha-nenhum-9669638.html

 

Palma, T., Marques, A. & Casinhas, H. (2017, maio 28). Alice Vieira: A minha gargalhada é que me ajudou a sobreviver estes anos todos. Observador. Retirado de https://observador.pt/especiais/alice-vieira-a-minha-gargalhada-e-que-me-ajudou-a-sobreviver-estes-anos-todos/

Sousa, A. (2017). Alice Vieira, vida e obra: Escritaria 2016. Vila Nova de Famalicão: Cão Menor.

Vieira, A. & Fonseca, C. (Orgs.) (1994). Eu bem vi nascer o sol: Antologia da poesia popular portuguesa. Lisboa: Caminho.

Gomes, J. A. (2016). Heróis de aventura nenhuma na escrita de Alice Vieira. In S. R. Silva & J. M. Ribeiro (Orgs.), Estes livros que nós escolhemos: Contributos para a leitura da obra infantil e juvenil de Alice Vieira [Col. Vozes e Rostos da Literatura Infantojuvenil Portuguesa, 6] (pp. 51-59). Porto: Tropelias & Companhia.

 

Mateus, N. (Org.) (2018). Retratos contados Alice Vieira 75 Anos. Alfragide: Caminho.   

 

Silva, S. R. & Ribeiro, J. M. (Orgs.) (2016). Estes livros que nós escolhemos: Contributos para a leitura da obra infantil e juvenil de Alice Vieira. Porto: Tropelias & Companhia.

 

Barreto, A. G. (2002). Dicionário de literatura infantil portuguesa (pp. 530-531). Porto: Campo das Letras.

 

Oliveira, A. L. (1983). Escritoras brasileiras, galegas e portuguesas (p. 201). Braga: Trip. Silva Pereira.

 

Vieira, C. & Novo, I. R. (2005). Literatura portuguesa no mundo: Dicionário ilustrado (vol. 12: de Sousa a Zurara; pp. 88-89). Porto: Porto Editora.

Alice Vieira já participou e concedeu entrevistas em vários programas televisivos, muitos dos quais se encontram disponíveis no Youtube, como, por exemplo:

https://www.youtube.com/watch?v=SHRkbcksf0U

https://www.youtube.com/watch?v=o0tvaShIsi0

https://www.youtube.com/watch?v=uU0thpm5xak&t=1s

Babloian, R. & Chumskaia, M. (Sels.) (1990). Contos tradicionais da União Soviética: Federação russa (A. Vieira, Trad.). Moscovo: Raduga.

 

Cervantes, M. (2005). O meu primeiro D. Quixote (A. Vieira, Trad.) [Il. António Mingote]. Lisboa: D. Quixote.

 

Defoe, D. (1989). As aventuras de Robison Crusoe (M. Henriques, Trad., A. Vieira, Rev.). Lisboa: D. Quixote.

 

Nunes, L. B. (1989). Bojunga [Adaptação de Alice Vieira]. Lisboa: Caravela.

 

Rémésy, C. (1996). Alimentação e saúde (A. Vieira & P. Domingues, Trads.). Lisboa: Instituto Piaget.

 

Schubert, I. & Schubert, D. (1994). Elefantes e formigas (A. Vieira, Trad.). Lisboa: Caminho.

 

Twain, M. (1996). As aventuras de Tom Sawyer (L. Derouet & E. B. Carvalho, Trads., A. Vieira, Rev.) [Il. True W. Williams]. Lisboa: Dom Quixote.

 

1968–1970 - Jornalista no Diário de Lisboa (onde dirigiu o suplemento “Juvenil” entre 1968-1970, juntamente com o seu então marido, Mário Castrim);

 

1969 - Jornalista no Diário Popular;

 

1975 - Jornalista no Diário de Notícias (onde coordenou, a partir de 1975, a secção “Cultura/ Arte e Espetáculo, dirigiu o suplemento infantil “Catraio” e, a partir de 1981, foi responsável pela rubrica de crítica literária infanto-juvenil “Ler(zinho)”;

 

1991 - Abandona o jornalismo ativo;

 

Colaboradora do Jornal de Notícias e das revistas Ativa e Audácia;

Colaboradora da revista Rua de Sésamo com o suplemento “Guia de Pais e Educadores” (1981);

Atual colaboradora da revista “Audácia”, dos Missionários Combonianos e do “Jornal de Mafra” online;

Trabalhou em vários programas de televisão para crianças;

As suas obras já foram traduzidas para diversas línguas, incluindo o alemão, o búlgaro, o espanhol, o galego, o catalão, o francês, o húngaro, o holandês, o russo, o italiano, o chinês, o servo-croata, o basco, e o coreano.

Elementos Biográficos
Alice de Jesus Vieira Vassalo Pereira da Fonseca
20 de março de 1943
Lisboa

Foi casada com Mário Castrim, jornalista, escritor, crítico da televisão e professor português. Com ele, teve dois filhos: a jornalista e escritora Catarina Fonseca e o professor universitário André Fonseca.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Patrícia Anzini
Raquel Sabino

Investigadora Responsável: Teresa de Sousa Almeida (https://orcid.org/0000-0001-6758-1565)

O projeto Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração visa integrar no património literário a escrita realizada por mulheres, promovendo o conhecimento, a desocultação e a difusão de escritoras que publicaram entre 1926 e 1974, assim como das suas obras, uma vez que, mesmo no que diz respeito ao século XX, o cânone da literatura portuguesa é essencialmente masculino.

Como citar: Almeida, Teresa de Sousa (Coord.). [2019]. Projeto "Escritoras de língua portuguesa no tempo da Ditadura Militar e do Estado Novo em Portugal, África, Ásia e países de emigração".

Mulheres escritoras is licensed under CC BY-NC-SA 4.0

 


 

O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia no âmbito dos projetos UIDB/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDB/00657/2020 e UIDP/00657/2020 com o identificador DOI https://doi.org/10.54499/UIDP/00657/2020.