Ficha de autora

Maria Judite de Carvalho
https://www.publico.pt/2018/05/25/culturaipsilon/noticia/maria-judite-de-carvalho-a-escrita-certeira-da-angustia-feminina-1831161
Maria Judite de Carvalho
Emília Bravo
Escritora, cronista, tradutora, editora de jornal

1961 - Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, com a obra As palavras poupadas

 

1991 - Prémio de Crónica da Associação Portuguesa de Escritores, com a obra Este tempo

 

1992 - Ordem do Infante D. Henrique

 

1995 - Prémio da Crítica da Associação Internacional de Críticos Literários, com a obra Seta despedida

 

1995 – Grande Prémio de conto da Associação Portuguesa de Escritores, com a obra Seta despedida

 

1995 – Prémio P.E.N. Club Português da Novelística, com a obra Seta despedida

 

1995 - Prémio Revista Máxima, com a obra Seta despedida

 

1998 - Prémio Vergílio Ferreira das Universidades Portuguesas, pelo conjunto da sua obra (entregue postumamente à família)

Colaborou com assiduidade com o Diário de Lisboa (1968-1975) e no «Suplemento Mulheres», do mesmo jornal,  sob o pseudónimo Emilía Bravo (1971-1974), para O Jornal (1976-1983) mas também com os jornais Diário Popular, Diário de Notícias, República e O Século, bem como com as revistas Eva (chefe de redação de 1970 a 1975), O Escritório (1971-1974), Mulheres (1978) , Silex nº3 (1980), Come e Cala (1981-1982). Muitas das suas crónicas foram publicadas em volume.

 

Gageiro, E. & Carvalho, M. J. (1976). Mulher. Mem-Martins: Europa-América. (Documento fotográfico de Eduardo Gageiro com textos de Maria Judite de Carvalho)

A escritora era reconhecidamente avessa a entrevistas e outras formas de exposição pública, tendo, por isso, acedido ser entrevistada apenas duas vezes e após bastante insistência:

 

Portugal. Maria Judite de Carvalho, l’oubliée. A Lisbonne, une étrange visite à un écrivain secret. (1994, avril 29). Le Monde. Retirado de https://www.lemonde.fr/archives/article/1994/04/29/portugal-maria-judite-de-carvalho-l-oubliee_3828448_1819218.html

 

Rodrigues da Silva (1996, mai-jun). Maria Judite de Carvalho. Uma voz estrangulada. Jornal de Letras, Artes e Ideias, (668), pp. 16-17.

 

Aquando da morte de Maria Judite de Carvalho, o Jornal de Letras, Artes e Ideias dedicou-lhe algumas páginas. Nesse número, Rodrigues da Silva, jornalista que conseguiu entrevistá-la em 1996, contou as suas impressões acerca dessa ocasião: Rodrigues da Silva (1998, janeiro). As palavras poupadas. Jornal de Letras, Artes e Ideias, (712), p. 19.

A semente nas palavras [Col. Ficção no Nosso Tempo, 3] (1977). Coimbra: Centelha.

 

Carvalho, M. J. (1966). «Carta aberta à família ou a preguiça», In Sete pecados mortais (pp. 95-101). Lisboa: Editorial Minotauro.

 

Carvalho, M. J. (1975?). A criança e o barco. In Bairro da lata. Antologia de 12 Histórias [Col. Cadernos Juventude e Cultura, 13] (pp. 13 -14). Lisboa: Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis.

 

Carvalho, M. J. (1985). Os dias da cor de longe. In G. Morais (Org.), Fantástico no feminino (pp.98-103). Lisboa: Edições Rolim.

 

Carvalho, M. J. (1986). Lembrança. In Lisboa, cidade dos elevadores. Lisboa: Edição da Carris.

 

Carvalho, M. J. (1992). Um diário para Saudade. In Imaginários portugueses. Antologia de autores portugueses contemporâneos. Coimbra: Fora do texto.

 

Carvalho, M. J. (1996). Um homem feliz. In L. Freitas (Coord.), Contoário cem (pp. 53-56). Lisboa: Editorial Escritor.

 

Carvalho, M. J. (1997). So many people, Mariana. In E. Lisboa (Ed.), Professor Pfiglzz and his strange companion and other portuguese stories (Portuguese short fiction) (vol. II). Manchester: Carcanet.

 

Carvalho, M. J. (2000). Les jours couleur de lointain; Les mains ignorants. In P. Lèglise-Costa (Sel.), Des nouvelles du Portugal 1974-1999, [Apresentação Pierre Lèglise-Costa] [Col. Suites] (pp.69-80). Paris: Métailié.

 

Carvalho, M. J. (2002). A alta. In J. Melo (Org.), Antologia do conto português [pref. e notas João de Melo] (pp.297-299). Lisboa: Dom Quixote.

 

Carvalho, M. J. (2003). Noite de Natal. In V. G. Moura (Sel.), Gloria in Excelsis. As mais belas histórias portuguesas de Natal [Pref. Vasco Graça Moura] (pp. 269-279). Lisboa: Quetzal Editores.

 

Carvalho, M. J. (2004). A conturbada região do globo. In F. Venâncio (Coord.), Crónica jornalística: Século XX: Antologia [Introd. Fernando Venâncio] (pp 230-231). Lisboa: Círculo de Leitores.

 

Carvalho, M. J. (2011). George. In M. I. Rocheta & S. Martins (Coords.), Conto português, séculos XIX – XX: Antologia crítica (vol. 2) (pp.115-121). Porto: Edições Caixotim.

 

Carvalho, M. J. (2016). Fingerprints; Cold. In A. R. Fernandes, P. Melo e Castro & P. Odber de Baubeta (Eds.), Storytelling: Memory, love and loss in portuguese short fiction. Lisboa: Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa.

 

Carvalho, M. J. (2017). George. In H. C. Buescu & I. Mata (Coords.), Literatura-Mundo comparada. Perspetivas em português (Parte I. Vol I: Mundos em português) (pp. 250-255). Lisboa: Tinta da China.

 

Carvalho, M. J. (2018). So many people, Mariana. In M. J. Costa (Sel.), Take six (Six portuguese women writers). London: Dedalus Books.

 

Carvalho, M. J. (2018). Velhas agendas. In C. I. Carmo (Sel.), A Visagem do Cronista. Antologia de crónica autobiográfica portuguesa. Séculos XIX – XX [Introd. e notas Carina Infante do Carmo] [Col. Doença Crónica] (vol. 2) (p. 187). Lisboa: Arranha Céus.

 

Carvalho, T. (2012). 55 obras de grandes autores portugueses. Lisboa: Sociedade Portuguesa de Autores.

                                                                               

Jorge, J. M. F., Feijó, A. & Magalhães, J. M. (Orgs.) (1975). As escadas não têm degraus (vol. 5). Lisboa: Livros Cotovia.

 

Neves, J. A. (Sel.) (n.d.). Contistas portuguêses modernos [Introd. e notas João Alves das Neves]. São Paulo: Samambaia.

 

Vinte grandes contos de escritoras portuguesas. (2022). Sibila Publicações.

Navas, R. & Esteves, J. M. (Orgs.) (1991). [Maria Judite de Carvalho] Este tempo: Crónicas [pref. Ruth Navas & José Manuel Esteves]. Lisboa: Caminho. (Obra incluída no quinto volume das Obras completas de Maria Judite de Carvalho).

 

Tavares, L. & Campos, C. (Orgs., Sels.) (2021). Água silêncio sede. Homenagem poética a Maria Judite de Carvalho no centenário do seu nascimento [Pref. Alice Vieira; Posf. Rosa Azevedo]. Lisboa: Poética Editora.  (Antologia de homenagem a Maria Judite de Carvalho, com contributos de dezenas de poetas)

Carvalho, M. J. (Sel.) (1967). Os mais belos contos de amor da literatura de língua portuguesa [pref. Urbano Tavares Rodrigues]. Lisboa: Portugália Editora.

O espólio da autora está na posse da família. A este respeito destacam-se os manuscritos, as “provas” de escrita (material estudado por uma das suas netas, Inês Tavares Rodrigues Fraga), os desenhos e pinturas da sua autoria.

Maria Judite de Carvalho trocou correspondência com muitas personalidades relevantes das letras e da cultura portuguesas, tais como José Cardoso Pires, Natália Correia, Baptista-Bastos, Ferreira de Castro, Jacinto do Prado Coelho, Mário Dionísio, Vergílio Ferreira, Egito Gonçalves, Fernando Lopes Graça, Maria Lamas, Eugénio Lisboa, Eduardo Lourenço, Luís Sttau Monteiro, Fernando Namora, Isabel da Nóbrega, Álvaro Salema, Bernardo Santareno, João Gaspar Simões.

Correspondeu-se também com Lygia Fagundes Telles.

Durante os anos que viveu em França, conheceu Simone de Beauvoir, Albert Camus e Vieira da Silva.

Era amiga de Fernanda Botelho, Natália Nunes, Maria Teresa Horta e Alice Vieira.

Amaral, M. J. (2011). Leitura de George. In M. I. Rocheta & S. Martins (Coords.), Conto português: Séculos XIX – XXI: Antologia crítica (vol. 3) (pp. 121-141). Porto: Edições Caixotim.

 

Anjos, M. & Oliveira, F. P. L. (2014). A construção da personagem contemporânea em George de Maria Judite de Carvalho. Cadernos do Congresso Nacional de Linguística e Filologia, 18(8), pp. 271-79.

 

Araújo, P. C. B. (2006). As «velhas» na obra de Maria Judite de Carvalho (Dissertação de Mestrado). Universidade de Aveiro, Aveiro.

 

Baptista-Bastos, A. (1989). Toda a eternidade. Ler-Livros & Leitores, (5), 29-31.  (artigo republicado como prefácio do segundo volume das obras completas)

 

Batista, N. (1975). Flores ao telefone - Maria Judite de Carvalho. In J. Batista Nunes, Artífices da Palavra. Sua interpretação e coordenadas estilísticas (pp. 77-80). Lisboa: Sociedade de Expansão Cultural.

 

Bárbara, E. (2004). Do dizer e do voltar a dizer em Maria Judite de Carvalho: Uma nova perspectiva. Forma Breve, (2), 221-226.

 

Barraca, M. C. R. (1993). Maria Judite de Carvalho: Solidão-palimpsesto e sobreescrita (Dissertação de mestrado).

 

Berardinelli, C. (1975, setembro). Um conto fantástico. Revista Colóquio/Letras, (27), 40-49.

 

Besse, M. G., Cristóvão, A. & Esteves, J. M. C. (Eds.) (2012): Maria Judite de Carvalho: Une écriture en liberté surveillée. Paris: L’Harmattan.

 

Botelho, F. (1999, julho). Recensão crítica a A flor que havia na água parada, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (153/154), 311.

 

Bravo, A. (1974, agosto). A janela fingida. Seara Nova. (artigo republicado como prefácio do quarto volume das obras completas)

 

Buescu, H. C. (2001). Somos todos homines sacri: Uma leitura agambiana de Maria Judite de Carvalho. In H. C. Buescu, Chiaroscuro. Modernidade e literatura (pp. 293-316). Porto: Campo das Letras.

 

Câmara Municipal de Aveiro (1999). O imaginário de Maria Judite de Carvalho. Aveiro: Câmara Municipal de Aveiro.

 

Caniato, B. (1996), A solidão de mulheres a sós. Análise das marcas linguísticas da enunciação das narrativas As palavras poupadas e Os armários vazios, de Maria Judite de Carvalho. São Paulo: Ed. Lato Senso.

 

Carrozza, E. (1992). Esse incrível jogo do amor. A configuração do relacionamento ‘Homem-Mulher’ na obra de Maria Judite de Carvalho e Lygia Fagundes Telles. S. Paulo: Huicitec.

 

Carvalho, D. S. (2019). Maria Judite de Carvalho: Uma escrita da ausência (Dissertação de Mestrado). Universidade Nova de Lisboa, Lisboa.

 

Carvalho, M. C. C. (1999). Para o estudo da configuração temporal no conto: Análise de Tempo de Mercês de Maria Judite de Carvalho (Dissertação de mestrado).

 

Cochofel, J. J. (1982). Maria Judite de Carvalho: Flores ao telefone. In J. J. Cochofel, Críticas e crónicas. Temas portugueses (pp.266-269). Lisboa: Imprensa Nacional/ Casa da Moeda.

 

Coelho, J. P. (1976). Maria Judite: As palavras poupadas. In J. P. Coelho, Ao contrário de Penélope (pp. 275-278). Amadora: Livraria Bertrand.

 

Costa M. L. G. (1987). Imagens da mulher e reverso simbólico na obra de Maria Judite de Carvalho. (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Coimbra.

 

Esteves, J. M. C. (1999). Seta despedida de Maria Judite de Carvalho: Uma forma abreviada sobre a dificuldade de viver. In A. M. Quint (Ed.), Le conte en langue portugaise (pp. 69-78). Paris: Presses de la Sorbonne Nouvelle.

 

Esteves, J. M. C. (2008). Tous ces gens Mariana…de Maria Judite de Carvalho: Solitude, temporalité et mort.  In J. M. Esteves, La littérature portugaise contemporaine (pp. 71-89). Paris: L’Harmattan.

 

Fernandes, A. R. (2008). In less than no time: Maria Judite de Carvalho’s Tanta gente, Mariana. Luso-Brazilian Review, 45(2), 135-153.

 

Fiadeiro, M. A. (2020). Maria Judite de Carvalho. Escritora. O rumor da nossa época. In Artistas, artesãs, pioneiras (pp. 419-423). Sintra: Caixa Alta.  (Publicado originalmente em O Jornal (1984, março 30), (475),2° cad.)

 

Freitas, J. P. (2008, jan-jun). Tecendo por trás do real: A loucura assistida em A imitação da rosa de Clarice Lispector e O aquário de Maria Judite de Carvalho. Nau Literária, 4(1), 1-9.

 

Freitas, J. P. (2011). Visões do (des)encanto: Um estudo sobre o feminino transgressor em Clarice Lispector e Maria Judite de Carvalho. (Tese de doutoramento). Universidade de São Paulo, São Paulo.

 

Freitas, O. R. (2011). A melancolia nas crônicas de Maria Judite de Carvalho. (Tese de doutoramento). Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal.

 

Padrão, M. G. (1984, outubro). Para além do quadro: A vida. Jornal das Letras, Artes e Ideias, (120).

 

Gusmão, M. (1996, maio). A arte narrativa de Maria Judite. Jornal das Letras, Artes e Ideias, (667), p. 18.

 

Lepecki, M. L. (1979). Maria Judite de Carvalho: Circularidade da acção, procura da palavra. In M. L. Lepecki, Meridianos do texto (pp. 193-201). Lisboa: Assírio & Alvim.

 

Lisboa, E. (1998, março). Maria Judite de Carvalho. Existência e criação. Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, p. 3.

 

Lisboa, M. M. (1996). No mother’s daughter, or the importance of being Ernesto: Identity and separation in Maria Judite de Carvalho. Portuguese Studies, 12, 106-132.

 

Lisboa, M. M. (1998). Dying as an art in Maria Judite de Carvalho: Doing it exceptionally well. Journal of the Institute of Romance Studies, 6, 277-288.

 

Lopes, O. (1972). Ficção de experiência da adolescência feminina. In O. Lopes, Modo de Ler – Crítica e Interpretação Literária/2 (2ªed.) (pp.137-140). Porto: Inova.

 

Lopes, O. (1986). Maria Judite de Carvalho, As palavras poupadas, novelas e contos, 1961.  in O. Lopes, Os sinais e os sentidos: Literatura portuguesa do século XX (pp. 131-135). Lisboa: Caminho.

 

Lourenço, R. (1998, janeiro). Recensão crítica a Seta despedida, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (147/148), 350-351.

 

Lucas, I. (2018, maio 25). A escrita certeira da angústia feminina. Público.  (artigo republicado como prefácio do quinto volume das obras completas)

 

Machado, A. M. (1976, julho). Maria Judite de Carvalho, A janela fingida. Revista Colóquio/Letras, (32),  85-86.

 

Machado, A. M. (1977). A novelística portuguesa contemporânea (pp. 60-63). Lisboa: Instituto de Cultura Portuguesa.

 

Machado, A. M. (2012, janeiro). Recensão crítica a Tanta gente, Mariana, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (179), 238-240.

 

Machado, A. M. (2020, maio). Recensão crítica a Tanta gente, Mariana/As palavras poupadas, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (204), 257-258.

 

Machado, A. M. (2020, setembro). Recensão crítica a Diários de Emília Bravo, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (205), 259-261.

 

Maldonado, F. (1998, junho 6). Maria Judite de Carvalho. Derrota triunfante. Expresso (1336), pp. 90-105.

 

Moraes, F. B. (1979, jan-jun). A morte da esperança na ficção de Maria Judite de Carvalho. Convergência Lusíada. Revista Cultural do Centro de Estudos do Real Gabinete Português de Leitura, 6 [Ano III], pp,  97-136.

 

Morão, P. & Ribeiro, C. A. (Orgs.) (2015). Maria Judite de Carvalho: Palavras, tempo, paisagem. Vila Nova de Famalicão: Edições Húmus.

 

Navas, R. (1989). Le document vécu chez Maria Judite de Carvalho. Mémoire de DEA. Université de la  Sorbonne /Paris/IV.

 

Navas, R. (2004). Leituras hipertextuais das crónicas de Maria Judite de Carvalho. Lisboa: Edições Colibri.

 

Novo, D. M. P. T. (2010). As palavras poupadas: O silêncio em Maria Judite de Carvalho. (Dissertação de mestrado). Universidade de Aveiro, Aveiro.

 

Oates, J. C. (2022, fevereiro 10). Left behind in Lisbon. The New York Review of Books. (acerca de Empty wardrobes, tradução para inglês de Os armários vazios)

 

Odber de Baubeta, P. (2014). Quiet, quiescent, acquiescent: Representations of women in portuguese literature. Tropelias. Revista de Teoria de la Literatura y Literatura Comparada, (22), 96-106.

 

Oliveira, C. C. (1984, novembro). Recensão crítica a Além do quadro, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (82), 102.

 

Oliveira, D. (2005). Voz silente: Uma análise de As palavras poupadas, de Maria Judite de Carvalho. Forma Breve, (3), 281-295.

 

Oliveira, R. Q. (2014, jan-jun). Seta despedida: Vivendo como quem se despede de si e da vida. Via Litterae, 6(1), 121-142.

 

Palla e Carmo, J. (1966). Os armários vazios de Maria Judite de Carvalho. O Tempo e o Modo, (43/44).

 

Palla e Carmo, J. (1971). O conto e a estruturação temporal – As palavras poupadas, de Maria Judite de Carvalho. In J. Palla e Carmo, Do livro à leitura. Ensaios de crítica literária. Mem-Martins: Europa-América.

 

Palma-Ferreira, J. (1974). Sobre Os idólatras de Maria Judite de Carvalho. In J. Palma-Ferreira, Pretérito imperfeito (pp. 173-175). Lisboa: Estúdios Cor. 

 

Perkins, J. (2013). As time goes by: Old age and the elderly in Maria Judite de Carvalho’s Seta despedida. In J. Charnley & C. Verdier (Eds.), As time goes by: Portraits of age (pp. 101-120). Newcastle: Cambridge Scholars Publishing.

 

Pires, J. C. (1969, janeiro 30). Solidão inteligente. Diário de Lisboa.  (artigo republicado como prefácio do terceiro volume das obras completas)

 

Porto, C. (1999, julho). Recensão crítica a Paisagem sem barcos, de Maria Judite de Carvalho; Havemos de rir, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (153/154), 322-323.

 

Prata, A. F. P. (2010). Práticas narrativas da cidade: Crónicas urbanas de Carlos Drummond de Andrade, Maria Judite de Carvalho e Jacques Réda (Tese de Doutoramento). Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa.

 

Quadros, A. (1964). Psicologia do quotidiano [As palavras poupadas de Maria Judite de Carvalho]. In A. Quadros, Crítica e verdade. Introdução à actual literatura portuguesa (pp. 161-168). Lisboa: Clássica Editora.

 

Rector, M. (1999). A arte minimalista de Maria Judite de Carvalho. In M. Rector, Mulher objecto e sujeito da literatura portuguesa (pp.203-207). Porto: Universidade Fernando Pessoa.

 

Rodrigues, I. C. (2020). Maria Judite de Carvalho. In A. M. Feijó, J. R. Figueiredo & M. Tamen (Eds.), O cânone (pp. 347-354). Lisboa: Fundação Cupertino de Miranda & Tinta da China..

 

Sacramento, M. (1974). Maria Judite de Carvalho - Os armários vazios (Novela), O seu amor por Etel ( Contos). In Ensaios de Domingo II. Interpretação literária (pp. 163-169). Porto: Inova. 

 

Salema, A. (1992, julho). Histórias de desencanto [crítica a Paisagem sem barcos, de Maria Judite de Carvalho]. Revista Colóquio/Letras, (125/126), 263.

 

Sampayo, N. (1963, fevereiro). Maria Judite de Carvalho - As palavras poupadas. Revista Colóquio. Revista de Artes e Letras, (22), 71.

 

Sampayo, N. (1966). Maria Judite de Carvalho: Os armários vazios. Revista Colóquio/Letras, (40), 70-71.

 

Seixo, M. A. (1974, setembro). Recensão crítica a Tempo de Mercês, de Maria Judite de Carvalho. Revista Colóquio/Letras, (21), 94-95.

 

Seixo, M. A. (1977). Maria Judite de Carvalho: Os idólatras e Tempo de Mercês. In M. A. Seixo, Discursos do texto (pp. 111-122). Amadora: Livraria Bertrand.

 

Seixo, M. A. (1987). Maria Judite de Carvalho: Um tempo de integração. In M. A. Seixo, Para um estudo da expressão do tempo no romance português contemporâneo (2ª ed.) (pp. 175-202). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

 

Serra, P. (2010). Máquinas da voz, máquinas da escrita: Estética da ciência e da tecnologia na “cronística” de Maria Judite de Carvalho. Forma Breve, (8), 43-55.

 

Silva, C. I. L. (2014). Literatura e imprensa: Maria Judite de Carvalho no Diário de Lisboa. Revista Athena, 7(2), 57-68.

 

Simões, J. G. (1981). Maria Judite de Carvalho: As palavras poupadas; Paisagem sem barcos; Os armários vazios; Flores ao telefone; Os idólatras. In J. G. Simões, Crítica IV: Contistas, novelistas e outros prosadores contemporâneos 1942-1979 (pp. 279-301). Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda.

 

Torres, A. P. (1989). Maria Judite de Carvalho e a barbárie do capitalismo. In A. P. Torres, Ensaios escolhidos I: Estudos sobre as literaturas de língua portuguesa (pp. 141-146). Lisboa: Editorial Caminho.

 

Williams, S. B. (2010). Voices from the sidelines: The crónicas of Inês Pedrosa and Maria Judite de Carvalho at the intersection of literary canon and journalism. In P. O’Byrne, G. Carty & N. Thornton (Eds.), Transcultural encounters amongst women in hispanic and lusophone art, literature and film (pp. 123-133). Newcastle: Cambridge Scholars Press.

 

Zambreno, K. (2021, september, 17). How a woman becomes a piece of furniture. The Paris Review. Retirado de https://www.theparisreview.org/blog/2021/09/17/how-a-woman-becomes-a-piece-of-furniture/?fbclid=IwAR3eRhDJDG7F76o9Kfo0kVQjGdB_SSBzmYcBxUbdEWtHgWC3cBK4rK8fdoE

Saraiva, A. J. & Lopes, O. (1982). História da literatura portuguesa (12ª ed.) (p. 1134). Porto: Porto Editora.

Alperovitch, E. (1973). Carvalho, Maria Judite de. In M. Moisés (Dir., Org.), Literatura portuguesa moderna: Guia biográfico, crítico e bibliográfico (pp. 40-41). São Paulo: Cultrix.

 

Frier, D. (1993). Maria Judite de Carvalho. In G. Bleiberg, M. Ihrie & J. Pérez (Eds.), Dictionary of the literature of the Iberian Peninsula (vol. A-K) (pp. 322-327). Westport: Greenwood Press.

 

Lisboa, E. & Rocha, I. (Coords.) (1994). Dicionário cronológico de autores portugueses (vol. V) (pp. 124-127). Lisboa: Publicações Europa América.

 

Machado, A. M. (1996). Maria Judite de Carvalho. In A. M. Machado, Dicionário de literatura portuguesa (pp. 106-107). Lisboa: Editorial Presença.

 

Morão, P. (1999). Carvalho, Maria Judite de. In J. Bernardes, A. Castro, M. Ferraz, G. Melo & M. Ribeiro (Dirs.), BIBLOS: Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa (Vol. 3) (pp. 1019-1022). Lisboa: Verbo.

 

Pereira, E. F. (n.d.). Mariana Toledo (Maria Judite de Carvalho, Tanta gente, Mariana). In Dicionário de figuras da ficção. Universidade de Coimbra. http://dp.uc.pt/conteudos/entradas-do-dicionario/item/669-mariana-toledo

 

Santilli, M. A. (1981) Maria Judite de Carvalho. In M. Moisés (Org., Dir.), Pequeno dicionário de literatura portuguesa (pp. 69-70). São Paulo: Ed. Cultrix.

Protagonista do episódio de Ler + Ler Melhor. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=RLhb3pg-Bww&t=5s

É um dos temas do episódio do programa da RTP2, Literatura Aqui:  Temporada 4, episódio 26, de 2 de outubro de 2018. Disponível em https://www.rtp.pt/play/p4370/e367592/literatura-aqui?fbclid=IwAR3NoYZPbjcugdzEE5_zUvOgTAYnPzlqltAl4jRNJFiM5p9aCongQsV9PnY

 

Antifascistas da resistência (2015, novembro 22). Maria Judite de Carvalho (1921-1998). Notável escritora e jornalista que se integrou na resistência contra a ditadura, nomeadamente na luta pela liberdade de expressão [Imagem anexada].  Facebook. https://www.facebook.com/FascismoNuncaMais/photos/maria-judite-de-carvalho-1921-1998-notável-escritora-e-jornalista-que-se-integro/793969484045766/

 

Evocação de Maria Judite de Carvalho (1998, julho). Artes & Artes, Jornal de Estudos, Artes e Letras, pp. 3-5. (com ensaios de Eugénio Lisboa e Urbano Tavares Rodrigues)

 

Margato, C. (Anfitriã) (2019, janeiro 30). Inês Fraga, neta de Maria Judite de Carvalho: “Todos nós somos anti-heróis”. [Episódio de podcast em áudio]. In Palavra de Autorhttps://expresso.pt/podcasts/palavra-de-autor/2019-01-30-Palavra-de-Autor-15-Ines-Fraga-neta-de-Maria-Judite-de-Carvalho-Todos-nos-somos-anti-herois?fb_ref=Q9sIXXJFQ1-Facebook&fbclid=IwAR2zBD9eEWsQuKQNKKtp8HVzn3qUKbwoONyOEZVHlWzGlyApQ38LYwbmLRQ

 

Maria Judite de Carvalho y las misérias de la burguesia (2021, julio 6). El Espanõl. Retirado de https://www.elespanol.com/el-cultural/letras/20210706/maria-judite-carvalho-miserias-burguesia/594442281_0.html?fbclid=IwAR2PetKCzc72dGm2wC6o0So2G9wodnZQF23Y_ZEybUXEhI-VJw_tivv5E2w

 

Maria Judite de Carvalho. Uma (discreta) grande escritora. (2021, novembro). Jornal de Letras, Artes e Ideias. (destaque dado à autora em comemoração do centenário do seu nascimento)

 

Maria Judite de Carvalho. Uma escrita do desencanto e da perda (2018, julho). Jornal de Letras, Artes e Ideias, pp. 11-13. (destaque dado à autora aquando da publicação do primeiro volume das Obras completas, com os contributos de Maria Graciete Besse, Alice Vieira, Maria Teresa Horta e Rosa Alice Branco)

 

Mattos, A. A. (Org.) (1989, dezembro). Dossier Maria Judite de Carvalho. Letras & Letras, (24), 7-14.

 

Oliveira, M. & Lucas, I. (Anfitriãs) (2018, janeiro 30). Tanta gente, Mariana, Maria Judite de Carvalho (Ep. 2) [Episódio de podcast em áudio]. In Paraíso perdido. Antena 3. https://www.youtube.com/watch?v=6KwdkgpWXgY  

 

Soares, A. D. (2018, dezembro 13). Conversa com Inês Fraga sobre a edição da obra completa da avó, Maria Judite de Carvalho. À volta dos livros. Antena 1. https://www.rtp.pt/play/p312/e378067/a-volta-dos-livros

Bay, A. (1966). As amorosas: Novelas (M. J. Carvalho, Trad.) [Col. Ficção, 110]. Lisboa: Início. (reed. no mesmo ano, pela mesma editora)

 

Bay, A. (1966). Cartas a certas mulheres (M. J. Carvalho, Trad.) [Col. Ficção, 6]. Lisboa: Início.

 

Bazin, H. (1959). Os muros do desespero (M. J. Carvalho & U. T. Rodrigues, Trads.) [Col. Encontro, 4]. Lisboa: Arcádia.

 

Bazin, H. (1960). De víbora na mão (M. J. Carvalho & U. T. Rodrigues, Trads.) [Col. Século XX, 30]. Lisboa: Europa-América. (reed. 1973 pela Editores Associados)

 

Bazin, H. (1963). Em nome do filho (M. J. Carvalho & U. T. Rodrigues, Trads.) [Col. Autores Universais]. Lisboa: Livraria Bertrand. (reed. 1974 pela Círculo de Leitores)

 

Henri, T. (1961). John Perkins (U. T. Rodrigues & M. J. Carvalho, Trads.) [Col. Prémios, 8]. Lisboa: Lux.

 

Keeler, H. S. (1950. O enigma da Praça de Washington (M. J. Carvalho, Trad.). Lisboa: Século.

 

Kriegel, A. (1974). As internacionais operárias (M. J. Carvalho, Trad.) [Col. Informação Política, 5]. Amadora: Bertrand.

 

Nothomb, A. (1997). Higiene do assassino (M. J. Carvalho, Trad.) [Col. Grandes Narrativas, 26). Lisboa: Presença.

Em 1999, no ano seguinte à sua morte, foram realizadas exposições da sua obra pictórica no Centro Cultural e Congressos de Aveiro e na Galeria Dário Ramos, no Porto.

Em 2009, em celebração dos cinquenta anos da publicação de Tanta gente, Mariana, a Biblioteca Nacional de Portugal recebeu uma mostra bibliográfica da autora.

As obras literárias de Maria Judite de Carvalho e de Irene Lisboa inspiraram Donzela guerreira, longa-metragem da realizadora Marta Pessoa, que estreou em 2020.

Elementos Biográficos

Maria Judite Rodrigues Carvalho Tavares Rodrigues
18 de setembro de 1921
Lisboa
19 de janeiro de 1998
Lisboa

Maria Judite de Carvalho perdeu os pais e o único irmão durante a infância e a adolescência, tendo sido criada por três tias. Desejava ter estudado Belas Artes, percurso que as tias não consideraram como o mais adequado. Por esse motivo, optou por estudar Filologia Germânica na Universidade de Lisboa, mas nunca deixou de desenhar e pintar. São da sua autoria as capas dos volumas das Obras completas, que incluem no seu interior outros desenhos da autora.

Conheceu Urbano Tavares Rodrigues na Universidade. Casaram-se em 1949 e em 1950 nasceu a única filha de ambos, a também escritora e tradutora Isabel Fraga. As netas de Maria Judite de Carvalho, Inês Fraga e Sofia Fraga, são também escritoras e editoras.

Maria Judite de Carvalho passou a maior parte da sua vida em Lisboa, cidade onde nasceu e morreu, e que está muito presente na sua obra, sobretudo nas crónicas. Logo depois do casamento, viveu alguns anos em Paris e Montpellier (até ao seu regresso a Portugal, em 1955), devido à atividade política anti-regime do seu marido. A influência destes anos em França também é notória na sua obra.

 

O seu nome consta na toponímia dos concelhos de Almada, Barreiro, Cascais, Seixal, Sintra, Lisboa, Beja e Matosinhos.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Raquel Sabino com revisão científica de Ruth Navas e José Manuel da Costa Esteves
Raquel Sabino

logos das entidades apoiantes

 O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projeto UIDB/00657/2020