Ficha de autora

Florbela Espanca
https://expresso.pt/revista/2023-12-30-Florbela-a-purificacao-pelo-fogo-26ffa706
Florbela Espanca
Escritora, poetisa, tradutora

Florbela colaborou assiduamente com a revista do Conselho Nacional das Mulheres, Portugal Feminino, bem como participou das suas reuniões que juntavam figuras cimeiras da luta feminista em Portugal, como Branca da Gonta Colaço, Ana de Castro Osório, Thereza Leitão de Barros e Fernanda de Castro, entre outras.

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Em 1916, Florbela correspondeu-se com a diretora do Suplemento Modas e Bordados do jornal lisboeta O Século, Mme Carvalho, enviando-lhe, sob o nome da sua madrinha, duas cartas (as únicas hoje conhecidas), com as quais submetia à sua apreciação crítica um exíguo conjunto de sonetos. Cinco deles foram publicados nesse mesmo ano no dito Suplemento.

 

Outras correspondências mais relevantes:

Cartas de Florbela Espanca a Dona Julia Alves e a Guido Battelli. (1931). Coimbrav: Livraria Gonçalves.

 

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Série televisiva: “Perdidamente Florbela”, disponível em https://www.rtp.pt/programa/tv/p28563 

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Foram os intelectuais e escritores Jorge de Sena e José Régio - e, mais tarde, Vitorino Nemésio e José Carlos Seabra Pereira)  -, que, a partir de 1946, consagraram um “belo e denso estudo” à obra de Florbela Espanca. Ainda na década de quarenta, veio a lume a primeira tese sobre Florbela (“A poetisa Florbela Espanca”), pela mão de Maria de Lurdes Barreiros Leite, defendida na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. No entanto, o estudo aprofundado - e também ecdótico -  da obra florbeliana só teve início a partir da década de noventa, sob o impulso de Maria Lúcia Dal Farra e Cláudia Pazos Alonso; e, com o centenário do nascimento de Florbela, outros contributos científicos vieram da Universidade de Évora.

 

      Porém, antes de 1940, os livros de Florbela não foram saudados com grandes aplausos. Observe-se que, após a publicação de Livro de Soror Saudade, em 1923, o então diretor do jornal católico A Época, Fernando de Sousa, assinou uma recensão, sob o pseudónimo de Nemo, declarando o seguinte:

 

“Mais valera pedir a Deus (...) que lhe purificasse os la?bios literariamente manchados, (...) com um carva?o ardente. E pec?a-lhe perda?o do mau emprego que faz de suas incontesta?veis aptido?es poe?ticas. Com pesar afirmo que e? um livro mau o seu, um livro desmoralizador”

(1923, p. 02).

Para dar mais um exemplo: no mesmo ano, Câmara Lima expressou-se assim, no Correio da Manhã:

“Outra poetisa. O contingente das senhoras cresce dia a dia. Sejam sempre bem-vindas quando, como esta, saibam versejar. Mas, meu Deus, todas fazem sonetos. O soneto e a saia curta esta?o na moda. O pior e? que todas ferem a mesma tecla, dizem a mesma coisa. O teu amor ja? na?o me serve. Vai-te embora. Vem depressa. Na?o posso passar sem ti. Ai? tens as tuas cartas. Por que na?o me escreves? Nunca mais. Ate? amanha?. Que tortura. Que deli?cia. Da? ca? um beijo. Some-te daqui para fora” (1923, pp. 1-2). 

 

 

Elementos Biográficos

Florbela d'Alma da Conceição Espanca (batizada Flor Bela Lobo)
8 de dezembro de 1894
Vila Viçosa
8 de dezembro de 1930
Matosinhos

Em relação à sua vida conjugal, Florbela Espanca casou-se, pela primeira vez, em 1913, com Alberto de Jesus Silva Moutinho (1913-1920). Em 1917, teve o primeiro aborto espontâneo. Mais tarde, no dia 30 de abril 1921, divorciou-se de Alberto Moutinho, para se casar com António José Marques Guimarães a 29 de junho do mesmo ano e, no ano seguinte, teve um novo aborto espontâneo. Contudo, em 1925 divorciou-se também de A. Guimarães e, no dia 15 de outubro desse ano, uniu-se em casamento com o médico Mário Lage, consorte com quem viveu até à sua morte.

 

Por outro lado, outro acontecimento que merece ser assinalado é o facto de Florbela e Apeles, o seu irmão, terem nascido da relação extraconjugal de João Maria Espanca com Antónia da Conceição Lobo, sua empregada doméstica. Com efeito, Florbela só foi perfilhada dezoito anos após a sua morte. Entretanto, desde criança, a escritora calipolense teve uma vida repassada de dor: em 1908, faleceu Antónia da Conceição Lobo e, a partir daí, Florbela e o seu irmão, que nasceu a 10 de março de 1887, foram criados pela esposa do pai, Mariana do Carmo Ingleza. No entanto, o irmão da poetisa teve vida breve e, em 1927, aos trinta anos, despenhou-se no Tejo durante um voo de treino com um hidroavião; o seu corpo nunca foi encontrado. Assim, Florbela fez questão que os destroços do hidroavião fossem guardados e que a acompanhassem no seu caixão, aquando da sua morte. Inconsolável, a irmã-poetisa, três anos após o trespasse de Apeles, desistiu da vida, ingerindo uma dose de barbitúricos no dia em que teria festejado os seus trinta e seis anos, a 8 de dezembro de 1930.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Matteo Pupillo
Mariana Branco

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