Ficha de autora

Maria Eugénia Cunhal
Orlando Almeida/Global Imagens
Maria Eugénia Cunhal
Maria André
Professora, poetisa, jornalista, ficcionista e tradutora

Publicou entre 1947 e 1951, na revista Vértice, vários poemas com o pseudónimo de «Maria André». 

 

Cunhal, M. E. (2013, abril). Quando vieres—Poema de Maria Eugénia Cunhal. CTA - Textos d’Almada, (50).

Afectos e Rupturas de um Líder Revolucionário. (22 de novembro de 2010). Públicohttps://www.publico.pt/2010/11/22/jornal/afectos-e-rupturas--de-um-lider-revolucionario-20650843 

 

Cunhal, M. E., & Rodrigues, U. T. (2005). Grande Entrevista com Maria Eugénia Cunhal e Urbano Tavares Rodrigues (J. Sousa).

 

Nunes, M. L. (9 de junho de 2004). Maria Eugénia Cunhal—Palavras Resistentes. Jornal de Letras, pp. 20–21.

 

Rodrigo, F., & Adamopoulos, S. (2013, abril). Entrevista com Maria Eugénia Cunhal. CTA - Textos d’Almada, (50).

 

Silva, J. C. (3 de janeiro de 2010). Entrevista a Maria Eugénia Cunhal. Diário de Notícias, pp. 2–5.

Relação Próxima com Rosa Ramalho, Maria Judite de Carvalho, Leonardo de Freitas, José Gomes Ferreira, Alves Redol e Soeiro Pereira Gomes.

Sousa, J. (2013). Álvaro, Eugénia e Ana: Álvaro Cunhal: o Homem por Trás do Político. Carnaxide: Objectiva.

Álvaro Cunhal: «Álvaro, Eugénia e Ana» [Reportagem]. (20 de maio de 2013). Em Reportagem Especial «Álvaro, Eugénia e Ana – Os 100 anos de Cunhal». Jornal das 8 - TVI. 

Fez o curso de inglês no British Council e de francês na Alliance Française. Fez formação artística na Sociedade Nacional de Belas Artes.

 

Ensinou e deu explicações de Inglês.

 

Escreveu crónicas no jornal “Voz do Operário” sobre questões do quotidiano.

 

Trabalhou como jornalista na revista Mulheres.

 

Publicou contos no Diário de Lisboa com a ajuda de Urbano Tavares Rodrigues.

 

Militante ativa do Partido Comunista Português (PCP), lutou contra o fascismo e a repressão política. Pertenceu ao setor Intelectual (Artes e Letras) da Organização Regional de Lisboa do PCP.

 

Foi detida pela polícia política do Estado Novo aos 18 anos quando o seu irmão Álvaro Cunhal se encontrava na clandestinidade. Foi libertada por ser menor de idade. Soube depois do 25 de abril que a PIDE tinha fotografias da autora de modo a distribuírem e localizá-la.

 

Quando questionada sobre quando abraçou o ideal comunista, respondeu “É difícil dizer. Porque, no fundo, acho que sempre fui comunista, desde que tenho cabeça para pensar. Mas muito cedo, a minha opção foi tomada muito cedo, sem dúvida nenhuma.”.

 

Concedeu desenhos de esferográfica e lápis de Jaime Fernandes para uma exposição na Gulbenkian em 1980.

 

Na entrevista de Judite de Sousa “Álvaro, Eugénia e Ana”, recorda os momentos em que visitou Álvaro Cunhal na prisão do Aljube. Em sua casa guardara quadros do pai e do irmão.

 

Numa entrevista afirma “Cresci numa família que sempre me chamava a atenção para o mundo dos outros. E era esse mundo que eu captava com sensibilidade e que, na verdade, me foi tocando pela vida fora”.

 

Começou a escrever uma novela intitulada “Chuva”, um livro de poemas e outro intitulado “A memória dos dedos”, ambos nunca publicados.

Elementos Biográficos

Maria Eugênia Cunhal
17 de janeiro de 1927
Lisboa
10 de dezembro de 2015
Lisboa

Filha de Mercedes e Avelino Cunhal.

 

Irmã mais nova de Álvaro Cunhal, secretário-geral do PCP e escritor.

Dados de Inventário

Identificação dos inventariantes

Mariana Branco
Mariana Branco

logos das entidades apoiantes

 O IELT é financiado por Fundos Nacionais através da FCT - Fundação para a Ciência e Tecnologia no âmbito do projeto UIDB/00657/2020