Ficha de autora

Etelvina Lopes de Almeida
https://www.mdm.org.pt/etelvina-lopes-de-almeida/
Etelvina Lopes de Almeida
Locutora, escritora e jornalista

1955 - Comenda da Ordem de Mérito pelo Presidente Mário Soares.

 

1982 – Prémio de Homenagem do Conselho Nacional das Mulheres do Brasil (C.N.M.B). Foi eleita a mulher do ano pelo C.N.M.B.

 

1994 – Elogiada pela Associação Mulheres Socialistas.

Almeida, E. L. de. (1966). ABC da culinária. Lisboa: Publicações Europa-América.

 

Almeida, E. L. de. (1979a). 111 receitas com ovos. Mem Martins: Europa-América.

 

Almeida, E. L. de. (1979b). 111 receitas de tapas e entradas. Mem Martins: Europa-América.

 

Almeida, E. L. de. (1979). 111 receitas de tartes. Mem Martins: Europa-América.

 

Oliveira, J. (2019). Memórias: 30 anos a Pintar a Ria (E. L. de Almeida, Ed.). Murtosa: Câmara Municipal de Murtosa.  

 

Almeida, E. L. de. (2001). (Auto)-Retrato. Faces de Eva, (5).

Forte, N. (Diretor). (10 de junho de 1991). Etelvina Lopes de Almeida [Programa]. In O que é feito de si? Lisboa: RTP 1. https://arquivos.rtp.pt/conteudos/o-que-e-feito-de-si-etelvina-lopes-de-almeida/ 

Aderiu ao Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP) em 1945.

 

Em 1948 aderiu à Associação Feminina Portuguesa para a Paz. 

 

Pertenceu à Associação Mulheres Socialistas.

 

Interveio em vários debates sobre a temática da condição feminina em Espanha, organizados pelo GRAAL, MDM, UMAR, entre outras organizações femininas.

Contacto próximo com Maria Leonor, Henrique Mendes, Armânio Silva, Artur Agostinho, Lídia da Fonseca e José de Almeida.

 

Adelino Gomes recorda o empenho cívico e profissional de Etelvina Lopes de Almeida no programa No Ar.

Tavares, M. M. P. F. (2008). Feminismos em Portugal (1947-2007) (Doutoramento em Estudos sobre as Mulheres). Universidade Aberta, Lisboa. https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/1346/1/Tese de doutoramento Manuela TavaresVF.pdf 

Lemos, M. M. e, & Torgal, L. R. (2009). Candidatos da oposição à assembleia nacional do Estado Novo (1945-1973): Um dicionário (1.a ed). Lisboa: Texto?: Divisão de Edições da Assembleia da República.

 

João Esteves,  Dicionário no Feminino (séculos XIX-XX), Lisboa, Livros Horizonte, 2005,  p. 327

Biografia Etelvina Almeida [Institucional]. (n.d.). Assembleia da Republica https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=3529 

 

Etelvina Lopes de Almeida. (n.d.). Movimento Democrático de Mulheres https://www.mdm.org.pt/etelvina-lopes-de-almeida/#_ftnref2 

 

Etelvina Lopes de Almeida II. (n.d.). Partido Socialista https://ps.pt/etelvina-lopes-de-almeida-2/ 

 

Fernandes, J. A. (Diretor). (29 de maio de 2010). No ar: Episódio 11 [Programa]. In No Ar: História da Rádio em Portugal. RTP 1. https://arquivos.rtp.pt/conteudos/no-ar-episodio-11/ 

 

Na morte de Etelvina Lopes de Almeida. (3 de maio 2004). Https://jornalistas.eu/na-morte-de-etelvina-lopes-de almeida/ 

 

Primeira conferência de imprensa da Comissão Eleitoral de Unidade Democrática [Notícia]. (29 de setembro de 1969). Em Noticiário Nacional de Setembro. Lisboa: RTP 1. https://arquivos.rtp.pt/conteudos/primeira-conferencia-de-imprensa-da-comissao-eleitoral-de-unidade-democratica/ 

 

Santos, R. (30 de abril de 2020). Fichas radiofónicas (5, 2a parte) – Locutoras [Blogue]. Em Hypotheses website: https://radio.hypotheses.org/2848 

 

Vidas com Sentido (45)—Etelvina Lopes de Almeida. (19 de novembro de 2015). Extraído de Fundação Mário Soares Maria Barroso https://fmsoaresbarroso.pt/iniciativas/?id=001183 

Estreou-se como redatora do Jornal Papagaio, jornal infantil da Renascença.

 

Episodicamente participou em programas de variedades, cantando músicas de folclore alentejano.

 

Foi locutora de programas como Onda do Otimismo e Palavras Cruzadas.

 

Colaborou no jornal O Ardina e foi redatora d'O Século e assinou textos em Ala Arriba (Brasil), Eva, Pensamento e Século Ilustrado.

 

Foi locutora na Emissora Nacional a partir de 1943.

 

Iniciou a sua atividade política durante o Estado Novo, participando nas campanhas de Norton de Matos e de Humberto Delgado.

 

Em 1943 chefiou a redação da revista Modas e Bordados, dirigida por Maria Lamas. 

 

Em 1945, foi um dos milhares de signatários das listas para a constituição do Movimento de Unidade Democrática (MUD).

 

Em 1946 recebe o cartão de membro da direção da Sociedade portuguesa de Escritores. Nesta sociedade promoveu uma homenagem a Erico Veríssimo, escritor brasileiro.

 

Participou nos eventos realizados aquando da Exposição de Livros Escritos por Mulheres de todo o Mundo, organizada em janeiro de 1947 na Sociedade Nacional de Belas Artes, na qual figurou também o seu livro O Tontinho da Esquina.

 

Em 1946, após o afastamento de Maria Lamas, tomou a direção da revista Modas e Bordados.

 

Continuou a trabalhar na Modas e Bordados até ser despedida, por ter assinado, em 1962, um documento da oposição à guerra em África.

 

Em 1965, a PIDE realizou uma rusga à sede da editora Europa América, apreendendo centenas de obras, inclusive o ABC de Culinária de sua autoria.

 

Foi retirada da Emissora Nacional por assinar um documento a favor da supressão da censura e a libertação de presos políticos. Foi reintegrada a 26 de julho de 1974.

 

Depois do 25 de Abril foi reconduzida no seu lugar, na agora Radiodifusão Portuguesa, e na década de 1970 passou a chefiar o departamento da Radiodifusão Portuguesa Internacional. Foi como representante da RTP aos Estados Unidos da América aquando da inauguração de uma estação de rádio portuguesa.

 

Foi locutora da Rádio Renascença (1940).

Elementos Biográficos

Etelvina Lopes de Almeida
17 de março de 1916
Serpa
30 de abril de 2004
Tábua

Frequentou o Liceu Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa, e um colégio interno, em Queluz.

 

Em 1969, pertenceu à lista de candidatos a deputados pela Comissão Eleitoral de Unidade Democrática (C.E.U.D.).

 

Foi deputada à Assembleia Constituinte pelo Partido Socialista (PS) e também à Assembleia da República, eleita pelo Círculo Eleitoral de Évora, no período de 1976 a 1978.

 

Foi Vice-presidente da Federação Portuguesa de Mulheres Empresárias e Profissionais.

 

Dedicou os últimos anos de vida à Fundação Sara Beirão-António Costa Carvalho que fundou com Igrejas Caeiro, em Tábua.

 

Tem um topónimo em S. João das Lampas, Sintra.

 

Reflete sobre o papel da mulher nos pós 25 de abril: “Hoje, à luz da liberdade do 25 de Abril, a mulher portuguesa tem de tomar consciência do que foi conquistado e do que está em perigo de perder-se (…) Exorto todas as mulheres a um alerta de conjunto, a um despertar para a disponibilidade de novas lutas que nos estão a ser exigidas pelas forças que procuram esquecer e fazer esquecer as razões do 25 de Abril” Revista Mulheres, março de 1980.

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Mariana Branco
Mariana Branco

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