Obras

Esta obra recebeu uma crítica publicada n'O Século, de 24 de abril de 1966:

“Assinalámos um dia, com aprazimento, ser Isabel Gouveia uma poetisa de invulgar merecimento. Então tratava-se de uma estreia e, apesar disso, não hesitámos em profetizar-lhe um futuro que veio confirmar-se com o seu novo livro de poemas Os sete dias passados.  Há nela, na verdade, uma força pujante de inspiração, um dom potente de lirismo, sem pieguice, sem rebuscamento de rimas, que faz dos seus versos um motivo de ‘apaixonante ’, íamos a dizer de emotivo prazer, na medida em que ela ausculta e sente a vida com singeleza e com amorosa sensibilidade que nos cativa e contagia. Isabel Gouveia é uma poetisa de fina fibra e agrada-nos ver que não nos enganámos ao vaticinar-lhe uma carreira venturosa"